Após chuvas, rio Acre volta a subir e registra a segunda maior marca da história
Número de municípios em emergência no estado sobe para 19, e 26 mil moradores tiveram que sair de suas casas
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
As chuvas não dão trégua no Acre. O número de moradores atingidos pelas enchentes na capital Rio Branco e interior já ultrapassa 26 mil pessoas, aponta balanço divulgado nesta segunda (4). Além disso, mais duas prefeituras tiveram emergência decretada pelo governo do estado, elevando o total para 19 —o Acre tem 22 municípios.
Desde o início das chuvas, há cerca de dez dias, uma pessoa morreu no estado por causa das enchentes, no igarapé São Francisco, na capital. A previsão do tempo para esta segunda é de sol entre nuvens para todo o estado. Entre a tarde e a noite ocorrem pancadas de chuva com trovoadas.
O rio Acre, que corta Rio Branco, voltou a subir, atingindo 17,78 metros às 9h —o segundo maior nível já registrado, ante 17,75 metros em medição realizada às 6h.
A cota de transbordo do rio Acre na capital é de 14 metros. A maior alta já registrada foi de 18,40 metros em 4 de março de 2015.
"A previsão é de mais chuva nos próximos dias, mas esperamos que o rio estabilize e comece a dar sinais de vazante ainda na segunda-feira, 4", afirma o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista, em relatório divulgado pelo governo.
Em todo o estado, o número de moradores atingidos é de 26.449, sendo 9.516 desabrigados (dependem de abrigos públicos) e 16.933 desalojados (podem ir para a casa de conhecidos).
Os três municípios que, ao menos por enquanto, não tiveram estado de emergência decretado em razão das chuvas no estado são Senador Guiomard, Acrelândia e Bujari.
Com o decreto, a Secretaria da Saúde pode ordenar despesas que dizem respeito a créditos abertos para compra de medicamentos e prestação de serviços, por exemplo, além de poder movimentar fundos específicos.
A pasta fica autorizada ainda a editar atos complementares necessários à execução de medidas administrativas urgentes para o enfrentamento das enchentes.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters