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Descrição de chapéu Obituário José Henrique Loyola Chardulo (1963 - 2024)

Mortes: Conseguiu fazer sua sonhada aventura antes de partir

José Henrique Loyola Chardulo viveu intensamente sua paixão por esportes com ciclismo e canoagem

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São Paulo

Durante muitos anos, José Henrique Loyola Chardulo falou para seus amigos sobre o desejo de ir de Angra dos Reis a Paraty de bicicleta. Cruzar a distância de cerca de 150 quilômetros não seria a viagem mais difícil de sua vida, mas uma vontade antiga que era sempre adiada. Acabou sendo, contudo, a última de suas aventuras. Ele morreu no dia 25 de junho, aos 61 anos, um dia depois de ter cruzado o caminho com sua bicicleta.

O gosto pelo esporte e pela aventura lhe acompanhavam desde a infância. Ainda adolescente, pegou a Rio-Santos e foi de bicicleta de Bertioga até Juquehy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

O passeio de pouco menos de 40 quilômetros serviu para alimentar ainda mais o gosto pelas cicloviagens. Na época, final dos anos 1970, a região era muito menos povoada do que é hoje, o que aumentava a dificuldade da empreitada.

José Henrique Loyola Chardulo (1963 - 2024) - Arquivo pessoal

Nos esportes, sua paixão ia além dos pedais. Sua primeira incursão na canoagem foi quando fez a volta em torno de Ilhabela com um amigo. Depois participou de provas pelo Brasil e na região da Patagônia argentina.

Também esteve em competições de triatlo (que inclui pedalada, corrida e natação) no litoral paulista e provas de pedestrianismo em outros continentes. Correu as meias maratonas de Amsterdã e de Jerusalém, além de outras aventuras de mountain bike.

Seu interesse pelos esportes serviu de incentivo para que irmãos, filhos e sobrinhos também passassem a praticar atividades físicas.

Na faculdade Mackenzie, fez parte da equipe de rugby e também treinou jiu-jítsu. Formado em engenharia civil, trabalhou durante a maior parte de sua carreira na Prefeitura de São Paulo. Atualmente, estava na Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

Em meio ao trabalho, os esportes e a família, encontrava tempo para se dedicar a outra paixão: a música. Frequentador da Galeria do Rock, na região central da capital paulista, chegou a ser dono de uma loja de CDs no centro comercial.

Fã de clássicos do heavy metal e de Johnny Cash, tinha um interesse musical bastante diversificado. Católico, nos últimos tempos havia passado a frequentar sinagogas por causa de um interesse nas músicas religiosas judaicas.

Era também muito ligado aos livros, principalmente os de história, sempre lidos no papel. Suas leituras eram concentradas principalmente em temas como guerras e conflitos.

Deixa a esposa Suzana, os filhos João Paulo e Sandra, os irmãos Luís Artur, Maria Teresa e Maria Rosa e os pais Luís e Julia.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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