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Frente fria chega na noite desta quinta (5) e refresca o tempo em São Paulo

Esta quarta-feira teve a menor umidade do ar absoluta da capital, com 12,4% em Perus, na zona norte

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São Paulo

A chegada de uma frente fria mais fraca muda ligeiramente o clima na região metropolitana de São Paulo entre a noite desta quinta-feira (5) e a madrugada de sábado (7), mas no feriado de 7 de setembro o dia voltará a ser quente.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da prefeitura, o dia deve começar com Sol e com temperatura em elevação, com mínima de 15°C e máxima de 28°C. A partir das primeiras horas da tarde, mesmo afastada do continente, a propagação da frente fria sobre o oceano Atlântico vai favorecer a entrada de ventos do sul, provocando a queda de temperatura e elevação dos índices de umidade. Segundo o órgão, a quantidade de nuvens aumentará e há potencial para garoa durante a noite.

Imagem de drone a partir da Vila Mazzei, na zona norte de São Paulo, em direção à zona leste, mostra a poluição aumentada pelo tempo seco - Folhapress

Na sexta (6), os ventos que sopram do mar mantêm a umidade mais alta na Grande São Paulo, e por isso, a temperatura não sobe muito. Com muita nebulosidade, existe a possibilidade de chuviscos entre a madrugada e o amanhecer. Os termômetros devem oscilar entre a mínima de 14°C e a máxima de 21°C.

A partir da madrugada de sábado, porém, a frente fria se distancia da região e o calor volta a subir no feriado, com os termômetros marcando 15°C de manhã e chegando a 32°C à tarde, também com a diminuição das taxas de umidade relativa do ar.

Quarta foi o dia mais seco do ano na capital

Esta quarta-feira (4) foi mais um dia com temperaturas elevadas —máxima variou em torno dos 32°C em todas as regiões— e baixos índices de umidade na capital. Tanto que, de acordo com os dados do CGE, o dia teve a menor umidade absoluta do ano, aquele valor registrado em um único local, em Perus, na zona norte, com 12,4%.

No Mirante de Santana, também na zona norte, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou 13% às 13h. Em Engenheiro Marsilac, no extremo da zona sul, a taxa ficou em 45%, devido à brisa marítima. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices inferiores a 60% já são prejudiciais à saúde.

O CGE monitora os índices de umidade do ar na capital desde 2010, e, de acordo com este monitoramento, o menor valor médio de umidade relativa do ar já registrado na cidade ocorreu no dia 19 de julho de 2021 com 15,6% na cidade. Já a menor umidade relativa do ar absoluta foi registrada no mesmo dia, com 10%, na Sé.

Devido a este quadro, a Defesa Civil municipal decretou estado de alerta para baixa umidade do ar às 13h55 desta quarta-feira. Nessas situações, o CGE recomenda manter-se bem hidratado, proteger-se do sol, manter ambientes internos úmidos com uso de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água, e evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 17h.

No estado, os focos de incêndio ainda continuam por causa do tempo seco. Nesta quarta, eram 12 os focos ativos.

No país, a situação não é melhor. Ao contrário, segundo um índice que mede as quantidades de água da chuva e da evapotranspiração de plantas, o Brasil enfrenta a pior seca já registrada na história.

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