OMS distribuirá testes de cólera a países para frear propagação da doença
Etiópia, Somália, Síria e Zâmbia são alguns dos países que receberão kits contendo a testagem
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) e entidades associadas iniciaram, nesta sexta-feira, 5, uma campanha para a distribuição de 1,2 milhão de testes de diagnóstico de cólera em 14 países para conter aumento de casos da doença.
O Maláui foi o primeiro a receber os kits de testes que, nas próximas semanas, também chegarão a países como Etiópia, Somália, Síria e Zâmbia, classificados pela OMS como "gravemente afetados por epidemias de cólera".
O programa de distribuição de testes é desenvolvido pela organização em parceria com a Gavi (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização), que financia e coordena, junto a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), responsável pelo abastecimento dos exames. O CTFCC (Grupo Mundial de Trabalho para o Controle da Cólera) também é um dos apoiadores.
"Estamos nos deparando comum recrudescimento plurianual sem precedentes de casos de cólera no mundo e o anúncio de hoje dá um impulso decisivo para a luta contra a doença", declarou, em um comunicado, Aurelia Nguyen, diretora de programas da Gavi.
A doença é contraída por uma bactéria geralmente transmitida pela água ou por alimentos contaminados. Dentre os sintomas são comuns diarreia e vômito. A cólera é, particularmente, mais perigosa para crianças pequenas.
Nos últimos anos, houve um aumento de casos no mundo. Em 2022 foram registrados 473 mil, o dobro do ano anterior, e dados preliminares indicam que, em 2023, chegaram a mais de 700 mil.
A disponibilidade de vacinas orais contra a cólera aumentou mais de 18 vezes entre os anos de 2013 e 2023, mas a propagação veloz da doença nos últimos anos provocou uma escassez mundial do imunizante, segundo nota da OMS.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters