O ex-jogador colombiano Freddy Rincón, que morreu na semana passada após sofrer um acidente de trânsito na cidade de Cali, dirigia o carro no momento do choque, segundo indicou a Fiscalía General de la Nación da Colômbia nesta quarta-feira (20).

A versão do órgão investigador contradiz parentes do ex-jogador de Corinthians, Palmeiras e Real Madrid que não estiveram presentes no acidente.

"O veículo em que Freddy Rincón foi transportado era dirigido por ele", disse o procurador-geral Francisco Barbosa em um vídeo postado na conta do Twitter da instituição.

A conclusão dos investigadores é baseada em "medicina legal forense, estudos técnicos e foi corroborada por testemunhas que estavam dentro do veículo e das câmeras", explicou Barbosa.

Na manhã de 11 de março, o carro foi atingido por um ônibus do serviço público em um grave acidente que deixou cinco feridos, sendo o mais grave Rincón, que sofreu um "grave traumatismo craniano".

Imagens divulgadas pela imprensa mostram que o veículo de Rincón passou o sinal vermelho antes de ser atingido.

O ex-jogador de futebol morreu dois dias depois em um hospital de Cali, aos 55 anos.

Inicialmente um dos ocupantes disse às autoridades que Rincón estava ao volante. Mas Sebastián Rincón, um dos filhos do ex-jogador da seleção colombiana, rejeitou essa versão.

"Foram feitas especulações de todo tipo. É importante esclarecer ao país o que estava em dúvida", comentou Barbosa.

Rincón foi um dos melhores meio-campistas da história da seleção colombiana e fez parte de uma geração de ouro que disputou três Copas do Mundo (1990, 1994 e 1998).

O meio-campista foi capitão do Corinthians e venceu o Mundial de Clubes da Fifa com a equipe alvinegra em 2000.