Setor de serviços tem queda inesperada em setembro, mas termina terceiro tri com alta
No mês, o maior peso foi exercido pela atividade de transportes
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O setor de serviços do Brasil registrou queda inesperada em setembro e teve o pior desempenho para o mês em três anos devido ao setor de transportes, mas ainda assim terminou o terceiro trimestre com crescimento.
Em setembro, o volume do setor de serviços apresentou recuo de 0,3% na comparação com agosto, informou o IBGE.
O resultado contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de alta de 0,3% e representou a queda mais forte para um mês de setembro desde 2015.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor teve alta de 0,5%, contra projeção de avanço de 1,7%.
Com isso o setor de serviços chega ao fim do terceiro trimestre com um crescimento no volume de 0,8 por cento sobre os três meses anteriores, ante alta de 0,2% no segundo trimestre e contração de 0,6% no primeiro.
Apesar dos números melhores a cada trimestre, o gerente da pesquisa no IBGE, Rodrigo Lobo, explicou que o resultado visto entre julho e setembro representa mais um ajuste devido à base de comparação fraca com o segundo trimestre, fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros, em maio.
"O segundo trimestre foi comprometido pela greve e criou uma base fraca. Há uma melhora do setor de serviços sim, mas muito mais pela base deprimida do que pelo próprio dinamismo do setor", explicou.
Em setembro, o maior peso foi exercido pela atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, cujo volume recuou 1,3% sobre agosto.
"A influência veio de transportes de cargas, dutoviário e transporte aéreo. São setores que mostram bem o ritmo em que roda a economia", acrescentou Lobo.
Também registraram quedas os serviços profissionais e administrativos, de 1,4%, e outros serviços, de 3,2%.
Embora ainda enfrentem um mercado marcado pelo desemprego elevado e situação econômica lenta no país, os empresários do setor de serviços viram a confiança melhorar em outubro diante de uma avaliação mais favorável tanto sobre o cenário atual quanto sobre as expectativas.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters