'Queremos que a Previdência seja votada na CCJ, mas não depende só de nós', diz Bolsonaro
Presidente afirmou ainda que é melhor 'receber menos, do que não receber'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Em entrevista sobre o balanço de 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da reforma da Previdência nesta segunda-feira (8).
"Somos aqui parceiros dos poderes. O que nós queremos é que essa proposta seja votada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o que depende de outro poder [o Legislativo]. Mas nós fazemos algumas gestões, porque temos uma bancada grande [a do PSL], mas não depende exclusivamente de nós", disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Questionado sobre a urgência do governo em relação à aprovação da Previdência, Bolsonaro afirmou que é uma questão de matemática.
"Se não resolver essa questão, em 2021 o Brasil vai quebrar. Se eu fosse pensar em reeleição, faria uma reforma light, mas não sobreviveria à 2021 (...) Hoje as pessoas estão vivendo mais, a expectativa de vida aumentou. Se não fizermos isso, ninguém vai receber. É melhor receber menos do que não receber", disse ele.
Bolsonaro ressaltou que o andamento da reforma da Previdência seria um aceno positivo ao mercado financeiro.
"Dando sinal verde ao mercado, você aumenta a confiança do investidor aqui no Brasil e, em cima disso, você cria emprego. Ao criar emprego, você diminui a violência. Está tudo conectado", explicou Bolsonaro.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters