LinkedIn corta 960 funcionários devido ao baixo uso da plataforma na pandemia
Presidente da rede social disse que empresa deve fornecer indenização, além de seguro de saúde para funcionários dos EUA
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O LinkedIn anunciou nesta terça-feira (21) que cortará cerca de 960 empregados, ou 6% de sua força de trabalho global. A justificativa é o impacto da pandemia que tem reduzido a demanda por seus produtos de recrutamento.
Com sede na Califórnia, a rede social da Microsoft ajuda os empregadores a avaliar a adequação de um candidato a uma função, e funcionários usam a plataforma para encontrar um novo emprego.
Medidas de distanciamento social (e quarentenas) para conter o coronavírus atingiram empresas em todo o mundo, e com o Linkedin não foi diferente. Os negócios da empresa da Microsoft foram afetados com as demissões de funcionários ou redução drástica das contratações.
Os empregos serão cortados nas divisões de vendas e contratação do grupo globalmente. Ao anunciar o plano em uma mensagem publicada no site do LinkedIn, o presidente-executivo, Ryan Roslansky, disse que a empresa deve fornecer pelo menos 10 semanas de indenização, além de seguro de saúde por um ano para os funcionários dos Estados Unidos, e contratará para funções recém-criadas fora da equipe.
"Quero que vocês saibam que essas são as únicas demissões que estamos planejando", disse Roslansky em sua mensagem.
Segundo o presidente, os funcionários afetados, que ainda não foram informados, poderão manter telefones celulares, laptops e equipamentos adquiridos recentemente pela empresa para ajudá-los a trabalhar em casa enquanto fazem a transição de carreira.
O LinkedIn disse que os funcionários afetados por seus cortes de empregos serão informados esta semana e saberão mais sobre os próximos passos.
"Se você não receber um convite para uma reunião, não será afetado diretamente por essa mudança", afirmou Roslansky.
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