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PIB da China cresceu cerca de 5,2%, sem estimular demais, diz primeiro-ministro

Em 2023, 'não buscamos crescimento de curto prazo' com riscos de longo prazo, diz Li; dado oficial sai na quarta

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Taipé

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou nesta terça que o PIB da China no ano passado ficou em torno de 5,2%, confirmando a projeção de economistas pesquisados por Bloomberg e Reuters. Ele está no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Segundo Li, "em 2023 a economia chinesa se recuperou e subiu com um crescimento estimado em cerca de 5,2%, superior à meta de cerca de 5% estabelecida no início do ano passado". O dado oficial será divulgado na quarta-feira pela manhã em Pequim.

O primeiro-ministro chinês Li Qiang entra no palco da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, em 16 de janeiro de 2024 - AFP

"Não buscamos crescimento de curto prazo acumulando riscos de longo prazo", afirmou ele, sublinhando que Pequim optou por não usar "estímulos maciços". O dado adiantado por Li mostra um avanço em relação ao percentual anualizado obtido no terceiro trimestre, 4,9%.

Falando a uma plateia de empresários, Li afirmou que a China vai continuar abrindo sua economia para investimento externo. "Optar por investir no mercado chinês não é um risco, mas uma oportunidade", disse. "Tomaremos medidas para abordar preocupações razoáveis da comunidade empresarial global."

A atenção se volta agora para 2024, com um relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais projetando 5,3% de crescimento e a economia em operação estável, começando o ano em ritmo menor e ganhando força no correr do ano. Em 2022, sob o impacto das restrições relativas à Covid-19, o crescimento ficou em 3%.

De sua parte, o Banco Mundial projetou 4,5% de crescimento chinês para 2024, e o levantamento da Reuters junto a economistas apontou 4,6%. A expectativa é que em março o Congresso Nacional do Povo, sessão legislativa anual na China, defina novamente uma meta de cerca de 5%, exigindo medidas que garantam seu cumprimento.

Como ocorreu ao longo do no ano passado, já começaram os apelos por mais estímulo governamental à economia, visando crescimento acima de 5% neste ano. Um dos argumentos levantados é que o país não terá mais a base comparativa baixa de 2022, ainda sob efeito das restrições e que facilitaram o bom resultado de 2023.

Como outras instituições financeiras, o americano Citigroup avaliou em nota, por exemplo, que a recuperação chinesa pós-pandemia continuou frágil no fim de 2023 e "a entrega de políticas [de estímulo por Pequim] pode ser o fundamental a se observar nos próximos meses".

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