Siga a folha

Descrição de chapéu Rússia

Irã acusa EUA de ameaçarem a Rússia com nova política nuclear

Presidente Rowhani  disse que americanos querem usar armas contra rivais

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Irã acusou os Estados Unidos, neste domingo (4), de ameaçar a Rússia depois de Washington ter publicado documento que atualiza sua política de armas nucleares.

"Os americanos estão descaradamente ameaçando a Rússia com uma nova arma nuclear", disse o presidente iraniano Hasan Rowhani em pronunciamento.

"As mesmas pessoas que supostamente acreditam que usar armas de destruição em massa é crime contra a humanidade estão falando sobre novas armas para ameaçar ou usar contra seus rivais", acrescentou ele.

O ministro de Relações Exteriores russo disse no sábado (3) que estava muito decepcionado com o conteúdo do documento que, segundo ele, tem um tom de ameaça e orientação anti-Rússia.

Ao centro, o presidente do Irã, Hasan Rowhani, à esquerda, o vice-presidente, Eshaq Jahangiri, e, à direita, Hasan Khomeini, neto do aiatolá Khomeini no santuário em homenagem a Khomeini, ao sul de Teerã - AFP/ HO/Iranian Presidency

NOVA POLÍTICA

A nova política de uso de armas nucleares do governo Donald Trump flexibiliza, na prática, o emprego de armamento atômico pelos Estados Unidos.

Washington se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de ataques convencionais à sua população ou infraestrutura o mesmo valendo para seus aliados. Adota princípio semelhante ao empregado pela Rússia desde 2009.

Essa é uma das principais mudanças da versão 2018 da Revisão da Postura Nuclear, documento com diretrizes para as forças estratégicas dos Estados Unidos que não recebia atualização desde 2010.

O texto não diz tudo literalmente, claro, mas deixa implícito que a dissuasão nuclear vale para todo tipo de ameaça que seja considerada estratégica ou seja, que influa em capacidades vitais do país ou de aliados.

O Pentágono, ao divulgar o documento, não especificou se isso inclui por exemplo ciberataques, embora teoricamente eles se encaixem na definição.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas