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Temer condena armas químicas, mas não apoia intervenção militar na Síria

Presidente pediu solução baseada no direito internacional para resolver a guerra no país

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Lima

O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (14) que o conflito da Síria não pode ser resolvido somente pela força, referindo-se aos ataques militares feitos pelos Estados Unidos, França e Reino Unido na sexta-feira (13).

"Não se pode aplicar apenas a força, a via diplomática é fundamental", disse. "Não é útil para o mundo, o clima é muito preocupante", disse.

O presidente Michel Temer, ao lado do chanceler brasileiro, Aloysio Ferreira, na sessão de abertura da Cúpula das Américas em Lima, no sábado (14) - Andres Stapff/Reuters

Temer condenou o uso de armas químicas na Síria, mas pediu uma solução baseada no direito internacional para resolver a guerra, não demonstrando apoio aos ataques militares dos EUA, França e Reino Unido. 

 

“Queria manifestar a profunda preocupação do nosso país coma escalada do conflito militar na Síria”, disse Temer. “O Brasil há muito tempo repudia o uso de armas químicas, mas essas questões devem ser resolvidas baseadas no direito internacional, então é importante que a ONU entre nessa questão para logo resolver o conflito da Siria." 

O Conselho de segurança da ONU tem tentado repetidamente impor sanções contra o regime do ditador Bashar al Assad, mas sofre o veto da Rússia, que apoia o governo sírio.  

"Já é passada a hora de se encontrarem soluções duradouras, baseadas no direito internacional, para uma guerra que já dura tempo demais e teve enorme custo humano”, disse. “É urgente que os envolvidos encontrem uma abordagem concertada capaz de acabar com tanto sofrimento”.

CONDENAÇÕES

O presidente da Argentina, Mauricio  Macri, também condenou o uso de armas químicas na Síria. 

Em sua fala, o chileno Sebastián Piñera também condenou o uso de armas químicas na Síria, assim como o canadense Justin Trudeau e o colombiano Juan Manuel Santos.

"O Canadá apoia nossos amigos nessa resposta necessária e condenamos nos termos mais fortes possíveis o uso de armas químicas na última semana", disse o primeiro-ministro canadense. 

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