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Congresso dos EUA rejeita pacote de ajuda para Israel

Veto atende à pressão de Biden, que defende auxílio também para a Ucrânia

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Washington | AFP

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos rejeitou, nesta terça-feira (6), uma ajuda de US$ 17,6 bilhões (R$ 87 bilhões) para Israel, em uma votação em que os republicanos tentavam separá-la do pacote que inclui fundos para a Ucrânia e segurança na fronteira.

Ao todo, 167 democratas votaram contra depois que o presidente Joe Biden ameaçou exercer seu veto. Também contou com a oposição de 13 republicanos incomodados com a falta de compensações orçamentárias.

Os republicanos no Congresso e Biden discordam sobre a ajuda americana a esses dois países.

O presidente do Estados Unidos, Joe Biden, fala à imprensa na Casa Branca nesta terça (6) - Evelyn Hockstein - 6.fev.2024/Reuters

Os conservadores, influenciados pelo ex-presidente Donald Trump, querem liberar a todo custo novos fundos para Israel, um aliado histórico dos Estados Unidos na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Muitos deles se opõem a aprovar fundos adicionais para Kiev, argumentando que os contribuintes americanos não têm obrigação de financiar uma guerra estagnada.

Joe Biden está ciente de que muitos deixaram de considerar este conflito urgente. A mobilização que despertou logo após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 ficou para trás.

O líder democrata vem pedindo desde outubro que as ajudas para Israel e a Ucrânia entrem em um mesmo pacote.

A votação sobre Israel na Câmara dos Representantes era uma tentativa de fazê-lo ceder. "O tempo está se esgotando" para a Ucrânia, alertou Biden em discurso na Casa Branca nesta terça-feira.

"Não podemos sair agora. Essa é a aposta de [Vladimir] Putin", disse. "Apoiar este projeto de lei é confrontar Putin. Opor-se a este projeto de lei joga a favor dele".

Os Estados Unidos são, de longe, o principal aliado militar da Ucrânia. Washington liberou sua última parcela de ajuda militar no final de dezembro.

O governo luta há meses para conseguir desembolsar novos fundos, solicitados por Biden e seu contraparte ucraniano, Volodimir Zelenski.

As duas últimas visitas de Zelenski a Washington, em setembro e dezembro de 2023, foram infrutíferas.

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