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Um míssil russo atingiu um supermercado em Kostiantinivka, cidade na região do Donetsk, no leste da Ucrânia, nesta sexta-feira (9), matando pelo menos 14 pessoas e deixando outras 43 feridas, disseram autoridades de Kiev.
A explosão a princípio causou um incêndio, mas o fogo logo foi contido, afirmou o ministro do Interior ucraniano, Igor Klimenko.
Imagens e vídeos postados pelas autoridades mostram um ambiente enevoado com o chão coberto por destroços. Ainda de acordo com Klimenko, o ataque também danificou residências, comércios e diversos automóveis.
"Terroristas russos atingiram um supermercado comum e uma agência de correios. Há pessoas sob os escombros", disse no X o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, acrescentando que os serviços de emergência continuavam a buscar sobreviventes.
A agência de correios era da Nova Poshta, maior empresa de correspondência privada do país. No X, ela afirmou que o posto que mantinha no interior do supermercado foi destruído, mas que nenhum de seus funcionários tinha morrido. Um deles sofreu uma concussão, no entanto, e segundo a Nova Poshta estava "recebendo toda a ajuda necessária".
Kostiantinivka fica a apenas 13 km da linha de frente dos combates no leste da Ucrânia. Partes da região de Donetsk sob controle de Kiev são regularmente alvos de ataques aéreos russos.
O governador do Donetsk, Vadim Filachkin, havia afirmado inicialmente que Moscou tinha usado artilharia para explodir o supermercado. Mais tarde, porém, corrigiu a informação, dizendo que o ataque foi provocado por um míssil Kh-38 ar-superfície, isto é, lançado de uma aeronave em direção à superfície terrestre ou marítima.
"Nenhuma situação no campo de batalha justifica mirar civis", afirmou o procurador-geral da Ucrânia, Andrii Kostin, no X ao atualizar o balanço de mortos do episódio. Moscou, que nega reiteradamente atirar em civis de propósito, não comentou o incidente.
Também nesta sexta (9), a Rússia declarou estado de emergência na região de Kursk, onde suas tropas vêm lutando contra forças ucranianas nos últimos dias. O Exército de Kiev não comentou a situação.
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