Siga a folha

Lula não deve se entregar, defendem aliados

Surpreendidos por decisão de Moro, petistas mobilizam militância por redes sociais

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Parlamentares petistas convocaram militantes para uma mobilização em São Bernardo do Campo na noite desta quinta-feira (5) contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Há aliados do petista que defendem que ele não se entregue. Alguns, como a deputada Maria do Rosário (RS), se manifestaram publicamente. No Twitter, ela afirmou que "prender Lula é uma obsessão para alguns".

Ela defendeu que o ex-presidente não se entregue em Curitiba, como determinou o juiz Sérgio Moro. 

"Lula e advogados decidirão e têm meu apoio, mas não creio, por ser inocente, que Lula deva se entregar em Curitiba", diz a publicação. 

Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta (RS) disse em uma rede social que a decisão foi política e culpou a imprensa por pressionar a Justiça.

"Foi uma decisão política, uma vez que alguns ministros optaram por rasgar a Constituição e aceitar a pressão da Globo para tentar inviabilizar Lula. O nome disso não é Justiça, é política", afirmou Pimenta.

Lideranças de esquerda convocaram militantes nas redes sociais para uma mobilização no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo.

"Diante da decisão do juiz parcial e arbitrário Sergio Moro, resistiremos", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) em sua conta no Facebook.

REPERCUSSÃO NO SENADO

Após a determinação de prisão do ex-presidente Lula pelo juiz Sergio Moro, senadores usaram as redes sociais para se manifestar.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a decisão é uma "violência sem precedentes na nossa história democrática".

"Um juiz armado de ódio e de rancor, sem provas e com um processo sem crime, expede mandado de prisão para Lula, antes de se esgotarem os prazos de recurso. Prisão política, que reedita os tempos da ditadura", disse.

A senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) chamou a ordem de Moro de “barbaridade” e sugeriu que o ex-presidente foi preso por não ser do PSDB.

“Prisão de Lula decretada e ainda dizem que a lei é para todos! Como assim? Condenaram Lula sem provas e prendem sem trânsito em julgado! Ah! Ele não é do PSDB! Vamos reagir”, disse no Twitter.

O líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a determinação é um escândalo que envergonha o Brasil.

“Esse mandado de prisão expedido de forma absolutamente açodada é mais um declarado abuso nessa caçada política implacável contra Lula”, afirmou.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) usou sua conta no Twitter para criticar Moro.

"Moro, alçado ao estrelato para cumprir o papel de verdugo de Lula, conseguiu o que queria. Menos de 24h depois da sessão do STF, sai a ordem de prisão. [...] Lula é um gigante; Moro é um patético serviçal do capital", disse.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas