Estagnado no Datafolha, Ciro pede a eleitores que desconsiderem pesquisas
Candidato fez apelo contra o voto útil e levantou dúvidas sobre honestidade dos institutos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Após aparecer estagnado com 13% das intenções de voto na pesquisa Datafolha, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez um apelo contra o voto útil nesta quinta-feira (20), além de levantar dúvidas sobre a honestidade dos institutos de pesquisa.
O candidato disse que espera que o eleitor não mude o voto por influência das pesquisas, feitas quase que diariamente, e que, ao menos no primeiro turno, vote com convicção no candidato que julgue o mais preparado e com melhor projeto para o país.
"Não é razoável que um cidadão amadurecido politicamente entregue sua decisão e da sua família a institutos de pesquisa, nem porque podem ser desonestos —porque estamos no país em que até deputado se compra quanto mais instituto de pesquisa—, mas porque estamos num sistema em que podemos ter duas opções, uma no primeiro turno e outra no segundo, por isso devemos votar em quem achamos melhor", disse.
Ciro participou de um encontro no Instituto dos Arquitetos do Brasil, na região central de São Paulo, em que falou de suas propostas para a economia e habitação.
Ele também assinou a carta "Nossas cidades pedem socorro", documento com 53 propostas de planejamento urbano para o país, entre elas a democratização do acesso ao crédito imobiliário e investimento na ampliação da rede ferroviária e hidroviária. O mesmo documento foi apresentado aos demais candidatos à Presidência e já assinado por Guilherme Boulos (PSOL).
O candidato também aproveitou para criticar o voto em Bolsonaro.
“O pior é que uma fração da população, por um misto de desânimo e revolta sem causa descamba para o nazismo, para a violência e para a ruptura da prática democrática e do diálogo”, disse. Ao sair do encontro, Ciro classificou o candidato como um "fenômeno nazista, militarista e extremista".
Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, Ciro Gomes tem 13% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera com 28%, e Fernando Haddad (PT), que chegou a 16%.
O candidato do PDT também aparece em terceiro lugar segundo levantamento do Ibope desta terça (18), em que tem 11% das intenções de voto, contra 19% de Haddad e 28% de Bolsonaro.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters