Eleições 2022

Presidente da Assembleia de AL é abordado pela PF sob suspeita de compra de votos

PF apreende mala com cerca de R$ 145 mil; deputado é aliado da família Calheiros

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Fabio Serapião Camila Mattoso

Brasília

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), foi abordado nesta sexta-feira (30) pela Polícia Federal em um hotel em Maceió.

O deputado estava acompanhado de um assessor. Durante a averiguação da PF, foi encontrada uma mala com cerca de R$ 145 mil e material de campanha.

A suspeita da PF é que os valores seriam utilizados para compra de voto. A polícia tentou ouvir o parlamentar, mas ele não quis se manifestar.

Victor é candidato a deputado estadual em Alagoas e aliado da família Calheiros, do senador Renan Calheiros e do ex-governador alagoano Renan Filho, ambos do MDB. Renan Filho é candidato ao Senado neste ano.

A Folha apurou que, durante a abordagem, um assessor do deputado, identificado pela PF como policial militar, reagiu e saiu correndo. O assessor chegou a sacar uma arma durante a ação.

O depoimento de Victor tem como finalidade entender o motivo do dinheiro apreendido. Um inquérito deve ser aberto para apurar o caso. A Folha procurou a defesa de Marcelo Victor, mas ainda não obteve resposta.

Urnas são retiradas e preparadas para carregamento de dados dos candidatos e lacração dos dados e sistemas, em cerimônia pública realizada nesta quarta-feira (21), em Brasília. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

Urnas eletrônicas são preparadas para cerimônia pública realizada nesta quarta-feira (21) para carregamento de dados dos candidatos e lacração dos dados e sistemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

As urnas eletrônicas são acompanhadas do terminal do mesário, que também é testado e lacrado durante cerimônia pública realizada nesta quarta-feira (21) para carregamento de dados dos candidatos e lacração dos dados e sistemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) dos estados, fez nesta quarta-feira (21), a cerimônia pública de carregamento e lacração das urnas eletrônicas, a fim de dar publicidade do código do dispositivo usado nos pleitos. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

No TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), são arquivados processos de candidaturas e de movimentação do sistema de urnas eletrônicas, movimentados durante a cerimônia pública de lacração das urnas eletrônicas, ocorrido na Primeira Zona Eleitoral, na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

A chefe da Primeira Zona Eleitoral, Cintia Hiromi Nakasa, faz a geração das mídias de candidatos e de votos em urnas, mostradas durante a cerimônia pública de lacração das urnas eletrônicas, na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

A carga da urna envolve mais de 30 passos internos do dispositivo de revisão da integridade das mídias de carregamento dos candidatos, e do próprio sistema operacional do equipamento. Estes passos foram apresentados na cerimônia pública de lacração das urnas eletrônicas, ocorrido na Primeira Zona Eleitoral, na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

Urna eletrônica revisa automaticamente códigos do sistema operacional inserido durante cerimônia pública de lacração das urnas eletrônicas, ocorrido na Primeira Zona Eleitoral, na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

A urna eletrônica leva consigo um sistema operacional criado pela justiça eleitoral com base no código aberto do Linux. Elas são programadas para se autodiagnosticarem, caso haja algum problema, e para verificarem a integridade de seus dispositivos, evitando fraudes. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

A chefe da Primeira Zona Eleitoral, Cintia Hiromi Nakasa, faz a geração das mídias em urnas, durante a cerimônia pública de lacração das urnas eletrônicas, ocorrido na Primeira Zona Eleitoral, na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

Com o carregamento das mídias das urnas eletrônicas e dos dados de candidatos, o dispositivo avisa que só pode ser utilizado a partir do horário do pleito. O equipamento foi programado dessa forma para evitar qualquer inviolabilidade antes da eleição, evitando que votos sejam inseridos antes da eleição. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

Com as mídias carregadas, a urna eletrônica imprime relatórios mostrando a integridade do processo de lacração e de carregamento das mídias e dos candidatos, atestando não haver votos antes do pleito e a conclusão do processo de inserção dos dados. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

A chefe da Primeira Zona Eleitoral, Cintia Hiromi Nakasa, faz testes finais no teclado da urna eletrônica e dos terminais de mesários durante a cerimônia pública de lacração dos dispositivos, ocorrido na região da Bela Vista, centro expandido da cidade de São Paulo. Folhapress/Rivaldo Gomes - 21.set.22

Funcionários do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lacram a urna eletrônica após o carregamento dos dados dos candidatos, a verificação da integridade dos sistemas e a inviolabilidade do equipamento. Folhapress/Gabriela Biló - 21.set.22

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