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SAIBA
TRIPULANTES - A frota que rumou para o Índico em julho
de 1497 era composta por duas naus (São Gabriel e São
Rafael), uma caravela (Bérrio) e um navio de mantimentos.
Os capitães eram, respectivamente, Vasco da Gama, Paulo da
Gama e Nicolau Coelho; e os pilotos, Pêro de Alenquer, João
de Coimbra e Pêro Escobar. Entre os tripulantes, estimados
entre 118 e 180 homens, encontrava-se Bartolomeu Dias, o capitão
que uma década antes dobrara o cabo da Boa Esperança.
CRONOLOGIA
- Segundo recentes biografias de Vasco da Gama, no dia 18 de
maio a frota avistou a terra. No dia 20, os navios ancoram ao norte
de Calicute. No dia 21, houve o desembarque na cidade dos primeiros
portugueses da frota. Só no dia 28 Vasco da Gama desceu à
terra.
PRESENTES
- Os presentes modestos que Gama levava para o samorim de Calicute,
que causaram um verdadeiro incidente diplomático, são
descritos pelo autor do "Diário" da viagem nos
seguintes termos: "Doze lambéis e quatro capuzes de
grã e seis chapéus e quatro ramais de coral e um fardo
de bacias, em que havia seis peças, e uma caixa de açúcar
e quatro barris cheios, dois de azeite e dois de mel".
O
CÉU DOURADO - O samorim de Calicute, segundo o autor
do "Diário", ao receber d. Vasco pela primeira
vez, encontrava-se recostado numa camilha guarnecida com os seguintes
objetos: "Um pano de veludo verde por baixo, em cima um colchão
muito bom e, sobre o colchão, um pano de algodão muito
alvo e delgado, de linho; e ainda havia almofadas da mesma cor.
Na mão esquerda segurava uma copa de ouro muito grande, da
altura de um pote de meio almude e com um diâmetro de dois
palmos, a qual era muito pesada; nela ele lançava bagaço
de umas ervas que os homens da terra comem pela calma, denominada
atambor. Do lado direito estava uma bacia de ouro, tão grande
quanto um homem pudesse abranger com os braços, na qual estavam
aquelas ervas, e muitos agomis de prata; o céu de cima era
todo dourado".
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