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capital humano
22/06/2006
Para combater pobreza, multinacional se une a fornecedor

 

Multinacionais e pequenos empreendedores estão formando parcerias. O objetivo é combater a pobreza em regiões particularmente desassistidas do Norte e Nordeste e, principalmente, contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões.

Esses novos vínculos vão ocupar a força de trabalho local, movimentar a economia e provocar a inclusão da população na cadeia de consumo. Mas a opção pelos pequenos fornecedores pode trazer maiores vantagens para os grandes: vínculo com o mercado regional, custos mais baixos, economia com transporte, embalagem, formação de redes de cooperação.

Num primeiro momento, o custo com a capacitação desses fornecedores pode demandar tempo, mas as grandes empresas vão acabar ganhando no médio e longo prazo, segundo Christiane Stepanek, diretora da divisão de investimento, tecnologia e desenvolvimento empresarial da conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), um dos parceiros do programa Vínculos Sustentáveis de Negócios nas Cadeias Produtivas.

Apresentado ontem, no terceiro dia da Conferência do Instituto Ethos, em São Paulo, o programa tem parceria com a Fundação Dom Cabral e a GTZ, agência alemã de cooperação técnica, além do próprio Instituto Ethos.

Pequenas e médias empresas não faltam no Brasil: são 99% dos empreendimentos formais, que contribuem com 26% da massa salarial e 57% dos empregos com carteira assinada.

A Petrobras e o Sebrae, por meio de seus pequenos empreendedores, deram a arrancada nessa nova ordem. "Os vínculos entre multinacionais e pequenas empresas podem ser intermináveis", diz Eliane Borges, coordenadora de projetos de petróleo e gás do Sebrae.

O grande entrave para a inclusão das pequenas empresas, porém, continua sendo o crédito bancário.

O projeto de vínculos sustentáveis nas cadeias produtivas começou em 2004, quando 40 multinacionais com plantas em vários Estados do Nordeste se entusiasmaram com a possibilidade de fazer negócios com as pequenas empresas locais, a partir de uma idéia do embaixador Rubens Ricupero, então secretário-geral da Unctad.

A parceria com a GTZ, que já investiu cerca de R$ 520 milhões em outros projetos brasileiros, desde os anos 1970, teve como grande atração o próprio conceito do projeto: sustentabilidade nos negócios.

"É uma possibilidade real de lucros para todos os envolvidos", entusiasma-se Doris Thurau, diretora da GTZ no Brasil. "Treinadas e capacitadas, as pequenas empresas não apenas fornecem serviços e produtos para as multinacionais como abrem novos mercados, formam novos clientes e parcerias."

Para Cláudio Boechat, da Fundação Dom Cabral, o maior desafio é associar a competição com a cooperação. "O documento é propositivo e provocativo", diz. "O vínculo de negócios deve trazer benefícios para as duas partes. Não pode ser um projeto de beneficência, mas um programa que concilia lucro com o bem comum."

Ainda que o apelo social seja a parte mais irresistível do projeto, Boechat avisa que será necessário enfrentar desafios, como os custos trabalhistas e tributários.

Silvia Torikachvili
As informações são do site Valor Online.

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