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COMUNIDADE
12/01/2005
Celular pode substituir cartão de crédito

 

As pessoas já usam seus celulares para ler mensagens de e-mail, tirar fotos e jogar videogames. Talvez não demore muito para que possam usá-los a fim de substituir suas carteiras.

Ao incorporar ao telefone um chip de computador ou outro dispositivo de memória, um celular pode funcionar como cartão de crédito. O chip desempenha a mesma função que a faixa magnética no verso do cartão de crédito, armazenando informações de conta e outros dados necessários à realização de uma compra.

Na Ásia, os fabricantes de celulares já vendem aparelhos que os usuários podem usar em leitores de cartões de crédito ou débito, da mesma forma que usariam seu cartões Visa ou MasterCard. Há experiências em curso para introduzir a tecnologia no mercado da América da Norte, de acordo com executivos do setor.

Ron Brown, diretor-executivo da Associação de Dados Infravermelhos, uma organização setorial que representa as empresas promotoras da tecnologia necessária a transformar celulares em cartões de crédito, disse que os novos aparelhos se tornariam uma "forma importante de pagamento, porque os celulares são o aparelho eletrônico com maior presença no mundo". Ele acrescentou, porém, que "o dinheiro em papel jamais será eliminado de todo".

Os defensores da idéia dizem que os consumidores adotarão a tecnologia prontamente como forma de pagar até mesmo por compras de pequeno montante, porque ela é mais prática do que tirar um cartão de crédito do bolso ou pagar em dinheiro.

As mudanças iminentes nos celulares vão coincidir com mudanças também consideráveis que já estão em curso no setor bancário. Já que os cartões de crédito continuam a ser considerados como de certa forma inconvenientes, especialmente para compras rápidas e de valor baixo, as grandes empresas de cartões de crédito desenvolveram tecnologias de "pagamento sem contato" que permitem que consumidores simplesmente acenem com seus cartões perto de um leitor eletrônico, no caixa, sem que ele precise ser lido na máquina e sem que seja necessária uma assinatura.

O casamento entre os celulares e os cartões de crédito oferece alguns desafios, entre os quais problemas de segurança. Para reduzir as fraudes com celulares roubados, os usuários talvez tenham que usar uma senha em seus celulares cada vez que os empregarem para pagar por uma compra.

Há mais de um ano, os fabricantes de celulares, empresas de software e produtoras de chips para computadores vêm trabalhando para desenvolver tecnologia segura e confiável para pagamento via celular. Depois que o chip do aparelho é reconhecido pelo leitor eletrônico, o número da conta do cartão de crédito é confirmado, como acontece com os sistemas convencionais, e o preço da compra será acrescido à conta de cartão de crédito do consumidor.

Os novos celulares também podem oferecer capacidade de programação que os carregaria com uma soma, da qual pagamentos poderiam ser deduzidos.

Os celulares estão se tornando instrumentos de pagamento muito usados na Coréia do Sul e no Japão. No Japão, a NTT DoCoMO, operadora de telefonia móvel, informou já ter vendido mais de um milhão de celulares equipados com chips capazes de exercer funções de pagamento.

Mais de 13 mil lojas japonesas dispõem de leitores que se comunicam com celulares. Os aparelhos são usados principalmente para debitar quantias predefinidas, que os celulares carregam ao serem ligados a uma máquina semelhante a um caixa eletrônico.

Na Coréia do Sul, as pessoas já vêm usando celulares como cartões de crédito, disse Sue Gordon-Lathrop, vice-presidente de plataformas para produtos de consumo da Visa International. Ela disse que os consumidores norte-americanos acabariam por aceitar essas novas funções, mas que o processo poderia demorar mais do que na Coréia do Sul e no Japão, onde as pessoas se sentem mais confortáveis quanto ao uso de celulares multifuncionais.

Ela disse também que havia mais operadores de telefonia móvel nos EUA, o que dificultaria adotar tecnologia e práticas padronizadas. Por enquanto, algumas operadoras americanas vêm monitorando a tecnologia sem se comprometer com ela. Jim Ryan, vice-presidente sênior da Cingular Wireless, a maior operadora de telefonia móvel dos EUA, disse que sua empresa estava "acompanhando de perto" esse progresso.

As informações são do The New York Times.

   

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