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mais são paulo
12/04/2006
Greve dos professores ameaça período integral

 

da Redação

As implicações da greve dos professores da rede pública - paralisados há 15 dias – tomou uma proporção tamanha, que está em jogo não só o orçamento da pasta de educação, mas também toda a concepção do ensino no Município. Na pauta dos grevistas está contido o pedido de extinção do programa São Paulo é uma escola. Embora haja uma grande parcela de professores favoráveis ao programa - que estende o tempo permanência do aluno na escola com atividades extracurriculares – o programa está em questionamento devido à falta de condições humanas e físicas com que tem sido colocado em prática.

“A idéia de estender o período do aluno na escola, oferecendo atividades educativas extras, é boa, mas o que está acontecendo é que foi colocada em prática sem subsídios para atendê-la. O programa já está em funcionamento, mas os oficineiros ainda não foram todos contratados. Não houve tempo hábil para todas as escolas construírem espaços para receber as atividades. Com isso está havendo conflito de grade entre as atividades das oficinas e as das habituais da escola, como o uso da sala de leitura e laboratório de informática. Além disso, como não há capacidade de atender a todos os alunos concomitantemente, muitos ficam soltos pela escola, sem a supervisão do professor ou do oficineiro, causando um enorme tumulto”. O depoimento é de uma professora do Município, concursada há 15 anos, que não quis se identificar.

Faz-se mais que necessário nesse momento uma boa mediação entre o Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo e a Secretaria Municipal de Educação. As melhores escolas do mundo mostram que um dos fatores primordiais na qualidade de ensino está relacionado ao tempo de permanência do aluno na escola, assim como as atividades que as mesmas oferecem para além do ensino formal. A perda desse avanço na educação paulistana seria um enorme retrocesso.

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