da Redação
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento
Social (SADS) está comemorando este mês a retirada
de 317 crianças do trabalho infantil após quase
um ano de trabalho. As crianças assistidas pelo programa
São
Paulo Protege trabalhavam nos faróis da região
de São Miguel, escolhida como piloto do programa. Todas
essas crianças e adolescentes foram inseridos no Pós-Escola
(no contra-turno escolar) em um dos Núcleos Sócio-Educativos
mantidos pela secretaria em convênio com organizações
sociais. ONGs estão trabalhando em parceria com a Secretaria,
como a Fundação Orsa, que atuou em São
Miguel.
Segundo a assessoria da Secretaria, quando o programa começou,
em outubro de 2005, havia cerca de 3 mil crianças nos
180 principais faróis da cidade. Ainda não se
tem estimativa de quantos menores permanecem executando o
trabalho ilegal.
Uma das informações pouco conhecida a respeito
dessas crianças é que apenas uma minoria é
moradora de rua – 10%. A maioria mora com a família
(85%), em bairros periféricos (30%), estuda (96%),
e se descola para os faróis apenas para trabalhar.
O cadastramento desses menores, assim como o seu perfil, é
feito pela SADS através do programa São Paulo
Protege. Além de tirar as crianças da rua, a
iniciativa também atua com sensibilização,
encaminhamento e inclusão das famílias em programas
de distribuição de renda, acompanhamento das
famílias assistidas e campanhas, como a “Dê
mais que esmola, dê futuro”.
Segundo a assessoria, um dos resultados da campanha foi uma
maior arrecadação no Fundo Municipal da Criança
e do Adolescente (Funcad).
Articulação
civil poderá tirar crianças dos faróis
"Não
dê esmola, dê futuro"
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