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Dia 10.04.01

 

 

Alta do dólar afeta a vida de todo mundo

Quem achou que não tinha nada a ver com a alta do dólar se enganou. O aumento da moeda norte-americana influenciou diretamente nos preços dos produtos brasileiros. Isto significa crescimento da inflação. A primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) saltou para 0,48%, quase o dobro do 0,27% de março. A taxa do mês pode chegar a 0,70%. A projeção inicial para este mês era de 0,40%, com possibilidade de chegar a 0,50%.

A aceleração dos preços dos produtos agrícolas e industriais no atacado contribuiu para a alta da primeira prévia. Segundo os economistas, esse aumento já seria consequência da alta do dólar. Isto porque passa a valer mais a pena exportar esses produtos do que colocá-los no mercado interno. A redução da oferta faz com que os preços aumentem. Com isso, sobe a inflação.

A Fundação Getúlio Vargas apontou os vilões da vez: o leite in natura (4,25%), os ovos (5,47%), os suínos (5,84%), o milho (3,43%) e o feijão (7,35%). A variação dos produtos industriais teve como destaques o óleo de soja (5,64%), as placas de aço (7,22%) e a cerveja (3,26%).

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Para FGV, inflação já está contaminada pela alta do dólar

Divulgada ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), no Rio, a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou aumento expressivo em relação à primeira prévia de março.

No mês passado, a primeira prévia do IGP-M ficou em 0,27%. Este mês, o mesmo índice alcançou 0,48%. O salto está sendo creditado pelos especialistas da Fundação Getúlio Vargas ao recente aumento do valor do dólar sobre os preços em geral.

Por causa da elevação do valor da moeda norte-americana, o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney Cota, refez sua projeção do IGP-M para o mês.

Sidney Cota havia estimado a projeção para este mês em 0,40%, com possibilidade de chegar a 0,50%. Com o aumento do dólar, o especialista apresentou ontem uma nova projeção: o IGP-M deverá ficar em torno de 0,70%.

Na avaliação de Sidney Cota, além da elevação do valor da moeda dos EUA, contribuiu para a alta da primeira prévia a aceleração dos preços dos produtos agrícolas e industriais no atacado.

Essa alta dos produtos agrícolas e industriais já seria consequência da alta do dólar, responsável pelo crescimento das exportações e pela redução da oferta dos produtos no mercado interno.

No acumulado do ano, o índice atingiu 1,90%. Nos últimos 12 meses o IGP-M é de 9,87%.

Entre as primeiras prévias de março e abril, o IPA (Índice de Preços no Atacado) registrou elevação de 0,35% para 0,61%. Mais uma vez, essa elevação é creditada aos produtos agrícolas - a variação passou de 1,08% para 1,55%.
Segundo a FGV, os destaques foram o leite in natura (4,25%), os ovos (5,47%), os suínos (5,84%), o milho (3,43%) e o feijão (7,35%).

A variação dos produtos industriais teve como destaques o óleo de soja (5,64%), as placas de aço (7,22%) e a cerveja (3,26%).


(Folha de S. Paulo)

 

 
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