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Dia 26.09.01

 

 

Montadoras anunciam demissões e queda na produção

As principais montadoras instaladas no Brasil anunciaram como irão enfrentar o corte de encomendas no mercado doméstico e nos Estados Unidos: demissão voluntária e férias coletivas.

A General Motors concederá férias coletivas nas plantas de São José dos Campos e São Caetano do Sul, ambas em São Paulo, "com o objetivo de adequar sua produção à demanda de mercado". As paradas de produção começam dia 15 de outubro e durarão duas semanas.

A Volkswagen vai cortar o número de empregos na fábrica de São Bernardo do Campo por meio de um programa de demissão voluntária, que estará em vigor por todo o mês de outubro. A empresa ainda não conseguiu acertar com as lideranças dos trabalhadores seu projeto de férias coletivas programadas para outubro.

O grupo DaimlerCrysler também lançou um plano similar aos 186 empregados da sua fábrica de Campo Largo (PR), depois do anúncio de encerramento das operações industriais no Brasil. Além das pendências trabalhistas, a Chrysler ainda terá que pagar R$ 110 milhões ao governo do Paraná referentes a benefícios fiscais recebidos para a instalação da fábrica.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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GM terá férias coletivas em outubro

A General Motors do Brasil anunciou ontem a decisão de conceder férias coletivas nas plantas de São José dos Campos e São Caetano do Sul, ambas em São Paulo, 'com o objetivo de adequar sua produção à demanda do mercado''. As paradas na linha de produção, em todos os casos, começam em 15 de outubro.

Em São José dos Campos, as linhas de caminhões GMC, picape S10 e o utilitário Blazer ficarão paradas até 4 de novembro. Já a montagem dos modelos Corsa e Zafira será interrompida até 28 de outubro, mas apenas em um dos dois turnos de produção. Em São Caetano do Sul, responsável pelos modelos Vectra, Astra e Corsa, além das férias coletivas, de 15 a 28 de outubro, a produção será suspensa em duas segundas-feiras, 1º e 8 de outubro.

É a primeira vez no ano que a GM anuncia medidas continuadas de corte de produção. Entre julho e setembro, para driblar a retração na demanda, cortou expedientes produtivos às sextas-feiras, num total de dez dias, em São José e em São Caetano.

A montadora não revela qual o estoque de veículos prontos que mantém nas fábricas. Nas concessionárias, segundo uma fonte da rede, havia ontem 29 mil unidades, volume equivalente a um mês de vendas da marca, terceira colocada no ranking entre janeiro e agosto, com 22,5% de participação.

A líder Volkswagen, que detém 27,5% do mercado, e a vice, Fiat, com 26,5%, também apelaram para férias coletivas e paradas técnicas para reduzir estoques.

No caso da GM, a única linha de montagem imune à crise é Gravataí (RS), que vai manter o ritmo de produção de mais de 400 veículos Celta por dia até o final de 2001. A estimativa mantém a programação apresentada no meio do ano. Em janeiro, a unidade produzia 260 automóveis diariamente. 'Não reduziremos a produção porque há boa aceitação do Celta', diz o diretor da fábrica, Roberto Tinoco. Neste ano sairão de Gravataí cerca de 90 mil automóveis. Em outubro, a unidade montará o Celta de número 100 mil, 16 meses depois de iniciada a produção comercial. Em breve, começará a produção do Celta cinco portas.

Cerca de 75% das vendas do carro são efetuadas pela internet, a partir de um computador na casa do consumidor ou em quiosques instalados em concessionárias. Na web, o modelo básico do Celta custa R$ 13.990. O prazo de entrega varia entre cinco e 10 dias na compra on-line. Como o custo do frete está incluído, o veículo é vendido pelo mesmo preço em todo o País.

Lentamente, a fábrica prepara a exportação do Celta. Um lote de teste com 80 carros foi enviado em agosto para o Uruguai. Para o Paraguai foram 50 automóveis. 'Os carros estão sendo avaliados pelos consumidores', diz Tinoco. Ontem estavam em visita à fabrica em Gravataí empresários da América Central interessados em importar o Celta.

(Gazeta Mercantl)


Demissão voluntária na Chrysler e na Volks

Curitiba e São Paulo, 26 de setembro de 2001 - O grupo DaimlerChrysler lançou Plano de Demissão Voluntária (PDV) aos 186 empregados da sua fábrica de Campo Largo (PR), depois do anúncio de encerramento da operações industriais com a marca Chrysler no Brasil. Os funcionários têm de hoje até segunda-feira para escolher entre o PDV e a demissão sem justa causa. Com o plano, além das verbas rescisórias formais, o trabalhador receberá um valor equivalente a três meses de salário. O limite mínimo é de R$ 3 mil.

O PDV prevê ainda a oferta ao empregado de três meses de assistência médica gratuita nas mesmas condições em vigor no contrato de trabalho. Se escolher a demissão, o empregado poderá contestar na Justiça os benefícios pagos. Além das pendências trabalhistas, a Chrysler ainda terá que pagar R$ 110 milhões ao governo do Paraná referentes a benefícios fiscais recebidos para a instalação da fábrica.

O período de incertezas na economia mundial pode estar facilitando o anúncio de outros ajustes. A Volkswagen do Brasil também decidiu realizar durante todo mês de outubro PDV destinado aos 16 mil funcionários da sua unidade matriz de São Bernardo do Campo (SP), que iniciará nova linha de produção em 2002. A empresa informa que, além de todos benefícios trabalhistas normais, o plano oferece incentivos extras como o pagamento de 40% do salário por ano trabalhado e a manutenção do plano de saúde por três meses ou opção de receber R$ 375.

Paralelamente, a Volks inicia amplo programa de estágios na mesma unidade. As férias coletivas previstas pela empresa também para começarem na próxima semana ainda não têm prazo de duração definido.

(Gazeta Mercantl)


 

 
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