Especial
traça panorama no desemprego da América Latina
Os jornais O
Globo e Zero Hora de hoje (29-08) trazem encartados o caderno Pulso
Latino-Americano, com um especial sobre desemprego realizado por
doze periódicos de circulação na América
Latina.
A reportagem
de capa destaca que, a cada hora, 14,5 mil pessoas entram no mercado
de trabalho latino-americano, mas apenas um terço encontra
emprego. O exército de desempregados chega a 40 milhões;
a cifra pode triplicar em dez anos.
Apesar de todas
as reformas econômicas realizadas pelos governos durante os
anos 90, não foram criados novos postos de trabalho para
atender a mão de obra crescente e os postos que já
existiam não foram mantidos. Na Argentina, por exemplo, o
desemprego triplicou e atingiu 17% nesse período, embora
o país desfrutasse de uma calmaria econômica.
Segundo cálculos
de organismos internacionais, como o BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), a América Latina e Caribe deveriam crescer
6% ao ano para gerar os 5,3 milhões de empregos necessários.
O crescimento real chega a uma média de 3%, ou seja, 1.5
milhão de empregos ao ano.
O único
setor que gera empregos é o da economia informal, que cresce
na maioria dos países - na Argentina o fenômeno faz
com que 500 mil crianças trabalham como vendedores ambulantes.
A reportagem
termina frisando que somente o Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia,
Chile e Uruguai América Latina oferecem algum tipo de proteção
desempregado, embora não beneficiem mais de 15% dos desocupados.
(Pulso
Latino Americano)
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