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Decisões
judiciais favorecem homossexuais
No Brasil são
cada vez mais comuns decisões judiciais favoráveis
a homossexuais que desejam adotar crianças e garantir direitos
de herança, de partilha de patrimônio em caso de separação
e de assistência médica. Decisões da Justiça
garantem a casais gays os direitos das famílias comuns. O
próprio conceito de família vem mudando nos últimos
tempos. Por isto, a Justiça tem dado ganho de causa a situações
diferentes das tradicionais.
Primeiro foi
a Justiça carioca que entregou a guarda provisória
de Chicão, filho de Cássia Eller, a Maria Eugênia
Vieira Martins, companheira durante 14 anos da cantora. Depois uma
sentença federal obrigou o INSS do Rio Grande do Sul a pagar
pensão a viúvos e viúvas homossexuais. Em Minas
Gerais, a Justiça determinou que uma criança criada
num lar gay continue vivendo com os dois "pais", contrariando
uma ação movida pela mãe biológica.
Quando um caso
como o de Chicão é discutido nacionalmente, o assunto
entra na pauta familiar. Os pais terão de lidar, em casa,
com uma questão nova. Mais cedo ou mais tarde precisarão
responder a perguntas dos filhos acerca de coleguinhas que são
criados por dois pais ou duas mães. Mas o caminho a percorrer
ainda é longo. Uma pesquisa feita em quatro capitais sobre
a polêmica da adoção gay, revelou que 50% das
1.058 pessoas ouvidas são contra a idéia.
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Laços
de família
Está
em curso uma mudança sem precedentes nos tribunais brasileiros.
Na semana passada, numa decisão inédita, a Justiça
carioca entregou a guarda provisória de Chicão, filho
de Cássia Eller, a Maria Eugênia Vieira Martins, companheira
durante 14 anos da cantora. No Rio Grande do Sul, na quarta-feira,
uma sentença federal obrigou o INSS a pagar pensão
a viúvos e viúvas homossexuais. Eles passam a ser
considerados dependentes preferenciais de seus companheiros segurados
da Previdência. A decisão cria jurisprudência
e, portanto, deverá ser cumprida em todo o país.
Em Minas Gerais,
a Justiça determinou que uma criança criada num lar
gay continue vivendo com os dois "pais", contrariando
uma ação movida pela mãe biológica.
No Brasil são cada vez mais comuns decisões judiciais
favoráveis a homossexuais que desejam adotar crianças
e garantir direitos de herança, de partilha de patrimônio
em caso de separação e de assistência médica.
O personagem
principal dessa nova ordem jurídica é Chicão.
Francisco Ribeiro Eller, de 8 anos, garoto esperto e bom de bola,
teve seu destino acompanhado nacionalmente desde a morte da mãe,
no dia 29 de dezembro. Filho de Cássia Eller e do músico
Otávio Fialho, ex-baixista da banda da cantora, Chicão
não conheceu o pai. Fialho morreu num acidente de carro antes
do nascimento do menino, que cresceu numa família GLS, a
sigla para "gays, lésbicas e simpatizantes". Cássia
e Eugênia cuidaram de sua educação, de seu bem-estar
e, depois que a cantora começou a ter um cotidiano atribulado
por causa da quantidade de shows, foi a segunda mãe que passou
a cumprir funções como fiscalizar o boletim escolar
e levar ao médico. Chicão sempre chamou Eugênia
de mãe.
Ao definir Eugênia como tutora do menino, o juiz Leonardo
Castro Gomes, da 1a Vara da Infância e Juventude, contrariou
a tradição brasileira segundo a qual uma criança
órfã deve ser entregue prioritariamente aos cuidados
dos avós maternos. No caso em questão, há certas
particularidades. A mãe de Cássia, dona Nanci, prefere
que o neto fique com Eugênia. O pai da cantora, o sargento
reformado Altair Eller, mora em Fortaleza com a segunda mulher e
é descrito como um avô ausente. Anunciou que lutaria
pela guarda de Chicão, mas logo desistiu.
Por essas razões
a liminar tem grandes chances de ser confirmada daqui a quatro meses,
quando o juiz dará o resultado definitivo da ação.
Sua sentença foi fundamentada no Estatuto da Criança
e do Adolescente e também na Constituição,
na qual se estabelece que a família deve garantir à
criança saúde, lazer, educação, entre
vários outros direitos. "A questão da homossexualidade
não tem importância. O essencial foi assegurar o interesse
superior de Chicão", diz o juiz. "Em tese, ele
poderia ficar sob tutela até da vizinha, se com ela tivesse
os laços afetivos mais fortes."
Uma decisão
judicial como a de Castro Gomes seria quase impossível em
países da América Latina como Chile, Equador e Paraguai.
Mais pela tradição católica conservadora que
por algum impedimento legal. Nos Estados Unidos, costuma prevalecer
nos tribunais o conceito da tutela do Estado sobre as crianças.
E cabe ao magistrado determinar de que modo essa tutela será
exercida. Caso entenda que uma criança está sendo
educada de maneira inadequada, o juiz pode até tirá-la
de casa para entregá-la a uma instituição ou
a uma família que considere exemplar.
No Brasil, a
ausência de legislação sobre o assunto faz com
que os tribunais sejam orientados por decisões judiciais
que geraram jurisprudência. "Se os legisladores não
cumprem seu papel de criar leis que levem em conta as mudanças
da sociedade, a Justiça tem de considerar essas transformações,
desde que de acordo com a Constituição", diz
o advogado Paulo Lins e Silva, especialista em Direito de família.
De fato, deputados
e senadores preferem não arcar com o ônus de expor
opiniões sobre esses assuntos. O projeto de lei que trata
da união civil entre homossexuais - apresentado há
seis anos pela então deputada Marta Suplicy, hoje prefeita
de São Paulo -, arrastou-se tanto na Câmara, sofreu
tantas maquiagens para não parecer uma lei voltada para gays,
que hoje está ultrapassado. Não faz referência,
por exemplo, à guarda de crianças no caso de morte
de um dos parceiros.
Uma questão
maior está por trás de toda essa discussão.
É o próprio conceito de família. Para a Justiça,
esse conceito vem mudando nos últimos anos, de maneira a
abraçar situações diferentes das tradicionais.
Antes, por exemplo, só tinham direito à herança
os filhos "legítimos", frutos do casamento. Agora,
basta provar a paternidade, com exame de DNA, que o direito da criança
é garantido. A família, no passado, era indissolúvel,
até que a lei admitiu o divórcio.
Há poucos
anos, foi reconhecido o direito das uniões civis estáveis,
os chamados casamentos sem papel passado. A novidade está
em reconhecer as uniões gays como "unidades familiares",
ou seja, grupos que muitas pessoas têm dificuldade de reconhecer
como famílias, embora possuam os mesmos direitos. "As
uniões homossexuais caracterizadas pela estabilidade, comunhão
de vida, constituem efetivas comunidades familiares, que merecem
tanto a proteção do Estado quanto aquelas integradas
por casais heterossexuais", escreveu na semana passada a juíza
da 3a Vara Previdenciária Federal do Rio Grande do Sul, Simone
Barbisan Fortes, em sua sentença que deu direito a pensão
do INSS para companheiros de gays.
"Há
uma tendência de reconhecer a família como uma instituição
afetiva e não exclusivamente consanguínea", explica
o juiz Roger Raupp Rios, da 10a Vara Federal de Porto Alegre, autor
do livro A Homossexualidade no Direito. Raupp criou jurisprudência
em 1996 ao conceder a um homossexual o direito de incluir o companheiro
como dependente num plano de saúde.
As recentes
decisões judiciais parecem confinadas ao universo GLS, mas
na verdade dizem respeito a todas as famílias. Quando um
caso como o de Chicão é discutido nacionalmente, o
assunto entra na pauta familiar. Os pais terão de lidar,
em casa, com uma questão nova. Mais cedo ou mais tarde precisarão
responder a perguntas dos filhos acerca de coleguinhas que são
criados por dois pais ou duas mães. Até pouco tempo
era muito simples explicar a estrutura familiar: papai e mamãe
se amam, daí ele colocou uma sementinha nela
e foi
assim que tudo começou. Essa história não resolverá
mais todas as dúvidas. E as famílias precisam se preparar
para lidar com a questão.
Por enquanto,
o que se vê é o conhecido cenário de desconforto
com as diferenças. Isso fica exposto sem retoques no universo
infantil. Quem já esteve numa escola sabe como a vida pode
ser cruel para quem é gordinho, negro, deficiente ou simplesmente
torcedor de um time pouco prestigiado. Para o filho de um casal
gay as dificuldades são enormes. "Quando xingam a mãe
dele na escola, Chicão parte pra porrada", costumava
dizer Cássia Eller aos amigos. Mas isso não resolve
outras situações. Por exemplo, quando um menino criado
por dois homens não tem ninguém para levar à
festa do Dia das Mães. "Algumas crianças mostram
declínio no aprendizado e se recusam a ir à escola",
observa o psicólogo Marcos Ribeiro, coordenador do Centro
de Orientação e Educação Sexual, no
Rio de Janeiro.
"Por mais
que os filhos defendam os pais gays das brincadeiras dos colegas,
não significa que deixarão de culpá-los pelas
chateações que enfrentam." Na adolescência,
o processo pode ser ainda mais doloroso. "Aparecem casos de
depressão e, em situações extremas, a ruptura
do relacionamento com os pais", diz o psiquiatra Antônio
Mourão Cavalcante, da Universidade Federal do Ceará,
especialista em infância e adolescência. Cavalcante
desmente a tese popular de que ter pais gays levaria a criança
a ser homossexual. "Mas, se ela for discriminada por isso,
pode assumir uma postura de exclusão diante dos outros",
considera.
Os novos rumos da Justiça podem dar a impressão de
que, com o tempo, a sociedade passará a reagir de outra maneira
e a vida dos homossexuais se tornará tranqüila. Na verdade,
mesmo no âmbito judicial ainda há muitos obstáculos.
Para um livro sobre a polêmica da adoção gay,
o juiz da 2a Vara da Infância e da Juventude do Recife, Luiz
Carlos Figueiredo, encomendou uma pesquisa em quatro capitais, ouvindo
1.058 pessoas. Constatou que 50% dos entrevistados eram contrários
à idéia.
A categoria
que liderou a oposição foi justamente a de procuradores
e promotores, com 57% de rejeição. Em segundo lugar
vieram as donas-de-casa, com 52,8%. Os grupos mais favoráveis
foram psicólogos e assistentes sociais, com apenas 25% de
respostas negativas. Aquilo que os juristas vêem como uma
evolução é exatamente o que muitos setores
da sociedade contestam como um absurdo.
"O homossexualismo
é uma anomalia e como anomalia deve ser tratado. Por isso,
não é possível conceder a um casal gay as mesmas
condições oferecidas à união natural
de um homem com uma mulher", diz o deputado Salvador Zimbaldi,
do PSDB paulista e um dos principais representantes da bancada católica
no Congresso. "As conquistas homossexuais são legítimas
numa sociedade democrática, mas não devem passar a
mensagem de que esse tipo de relacionamento é tão
natural quanto o heterossexual", observa o rabino Henry Sobel,
presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista.
Na vida prática,
a situação das famílias gays hoje é
parecida com a das famílias separadas de 30 anos atrás
- embora seja difícil acreditar que o preconceito contra
homossexuais possa ser tão fácil de vencer como aquele
que atingia os desquitados. À parte o preconceito, elas precisam
se cercar de advogados para conseguir benefícios aos quais
os outros têm acesso automaticamente. O bancário Augusto
Andrade, do Rio de Janeiro, conta que não conseguiu comprar
apartamento financiado porque seu salário, sozinho, não
era suficiente e nenhum banco aceitava incluir seu companheiro para
formar a "renda familiar".
O artista gráfico
Franklin de Paiva Netto, filho do presidente da LBV, José
de Paiva Netto, foi proibido de visitar o filho, por seis meses,
depois que se separou para assumir a homossexualidade - o juiz o
via como uma "influência nociva". Depois, conversas,
só na presença da babá. Enquanto o Brasil não
tiver uma legislação competente, os juízes
continuarão tomando decisões segundo o próprio
entendimento.
Pensão
Luiz Carlos Pinto, de 46 anos
Graças
a uma decisão da Justiça gaúcha, o empresário
Luiz Carlos Martins Pinto passou a receber uma pensão de
R$ 1.098, decorrente da morte de seu companheiro, o funcionário
municipal Dagoberto Brandão. Os dois viveram juntos durante
16 anos. A sentença estende garantias previdenciárias,
como pensão por morte, a casais de gays e lésbicas
- desde que sejam apresentadas provas da união. O empresário,
pai de um filho de 27 anos, tinha toda a documentação
exigida para receber o benefício. Ele e seu companheiro mantinham
conta bancária conjunta. Adquiriram bens e reformaram a casa
em que moravam.
Adoção Indireta
Mauro Freire, de 37 anos
"Nunca
tinha pensado em ser pai, mas minha mãe achava que seria
bom eu ter um filho e fez a adoção", conta o
dono do badalado salão Urbano, em São Paulo. Freire
mora com a mãe e com a filha, Vitória, prestes a completar
6 anos. A menina sabe que seu pai e sua mãe não são
namorados nem casados, mas sim mãe e filho. Freire e a mãe
pretendem explicar a Vitória que ela não é
filha biológica de nenhum dos dois. A opção
sexual do cabeleireiro também não foi explicitada.
Ele sempre pensa duas vezes antes de levar o namorado novo para
casa.
Herança
Marco Rodrigues, de 56 anos
O fotógrafo Marco Rodrigues viveu 17 anos com o artista plástico
Jorge Guinle Filho, morto em 1987. Soropositivo, em 1985 Jorginho
registrou um testamento em que deixava metade dos bens para o companheiro.
Dias antes de morrer, em Nova York, ele assinou novo documento,
deixando tudo para a mãe. A briga de Rodrigues na Justiça
se estendeu por sete anos. Em decisão inédita, o juiz
José Bahadian, então da 28a Vara Cível, reconheceu
a sociedade de fato, equiparando-a a um casamento em comunhão
de bens. O advogado da mãe de Guinle recorreu. Rodrigues
acabou ficando apenas com a metade dos objetos de arte.
Testamento
Bete, de 51 anos, e Regina, de 58
Como ainda não
existe uma lei que garanta aos casais homossexuais o direito a herança,
a funcionária pública Regina Stella, de 58 anos, e
a fotógrafa Bete Feijó, de 51, decidiram colocar no
papel o destino que querem dar ao patrimônio construído
por ambas em 20 anos de união. O testamento, lavrado em cartório,
reza que uma é herdeira da outra, e é atualizado sempre
que necessário. No rol de bens listados estão um sobrado
no bairro da Aclimação, em São Paulo, um sítio
em Araçariguama e uma caminhonete Blazer. Regina, feminista
militante nos anos 70 e uma das fundadoras do PT, tem um câncer
controlado nos pulmões. Avisou à família: "Numa
situação extrema, Bete é quem decidirá
se deverei ou não continuar viva".
Paternidade
Registrada
Leão Lobo, de 47 anos
Lobo acompanhou a gravidez de sua empregada, assistiu ao parto,
escolheu o nome e batizou Ana Beatriz, hoje com 10 anos. Ao saber
que o pai biológico não assumiria a menina, o apresentador
pensou em adoção. A mãe de Ana ponderou que
o processo poderia se arrastar e sugeriu que eles a registrassem
juntos. "Nunca tinha sonhado ser pai, mas Ana mudou minha vida",
derrete-se ele.
A situação familiar e a homossexualidade de Leão
são explicadas a Ana a partir de situações
cotidianas. Recentemente, ela pegou pelo colarinho um menino que
a provocou na escola. Em outra ocasião, o preconceito partiu
dela: disse que um rapaz era bicha. Leão logo respondeu:
"E daí? Seu pai é o quê?"
Sancionado,
com 26 anos de atraso
O novo Código
Civil brasileiro, sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso
na quinta-feira, é novo apenas no nome, embora seus 2.046
artigos - que só entrarão em vigor em 2003 - venham
substituir um conjunto de 1916.
Foram 26 anos de tramitação. A demora fez com que
o código nascesse atropelado por transformações
contundentes na sociedade, em várias áreas. O documento
não contempla, por exemplo, questões referentes a
clonagem, informática e homossexualidade. "Estamos sofrendo
um retrocesso", diz Rubens Approbato, presidente da OAB nacional.
Na área
de família, as mudanças mais significativas são
meramente correções de princípios anacrônicos.
Não se pode mais anular um casamento porque a mulher não
é virgem. Adúlteros podem casar novamente. Os cônjuges
têm direitos iguais dentro do casamento, a partir da extinção
do chamado pátrio poder, antes reservado ao homem. Fica reconhecida
a união estável entre homens e mulheres, mas não
entre parceiros do mesmo sexo. "Ocódigo diz que a família
deriva do casamento, o que está em conflito com a Constituição,
que diz que a família pode também derivar de uma união
estável", aponta Approbato. Nos próximos meses
poderão ser feitos correções e ajustes no código,
por meio de sugestões apresentadas ao Congresso. É
uma oportunidade para melhorar.
Um mundo
de diferenças
Em 74 países, muçulmanos na maioria, ser gay é
crime. Em dez deles, europeus na maior parte, os homossexuais podem
casar
Alemanha
Permite a união civil entre parceiros de mesmo sexo, com
direito a herança e à nacionalidade alemã para
os cônjuges estrangeiros. Não podem, porém,
adotar filhos nem deduzir impostos, como os casais heterossexuais
África
do Sul
Tribunais reconhecem o direito de adoção a casais
homossexuais
Arábia
Saudita
Pune homossexuais com pena de morte
Argélia
Prisão de três anos para os gays
Austrália
Companheiros homossexuais são reconhecidos como cônjuges
pelas leis de imigração. O Exército aceita
gays
Bósnia-Herzegovina
Prevê um ano de prisão para os homossexuais, sejam
homens, sejam mulheres
Cuba
Prende por um ano os sentenciados por "conduta imprópria"
Dinamarca
Primeiro país a admitir a parceria civil, em 1989. Mas os
gays só podem cuidar de crianças se elas forem filhas
biológicas de um dos parceiros
Estados Unidos
Discriminar gays é proibido em 11 dos 50 Estados, mas o casamento
gay também, em 32 deles. Em Vermont há união
civil de homossexuais, e no Havaí a Justiça julgou
essas uniões legais. No Texas, só em 2000 a Justiça
derrubou uma lei de 1860 que previa prisão para os "sodomitas"
Finlândia
Prevê o direito a herança aos casais homossexuais
França
Desde 1999, casais do mesmo sexo têm as mesmas prerrogativas
que os heterossexuais que vivem em regime de união civil
estável
Paquistão
Homens considerados homossexuais estão sujeitos a prisão
perpétua. A lei não fala de mulheres
Suécia
Formaliza relacionamentos estáveis entre casais gays desde
1994. Têm direito a todos os benefícios, inclusive
auxílio-moradia
Holanda
Reconhece o casamento gay há quase dois anos e prevê
aos casais o direito de adotar crianças
Irã
Condenados por sodomia podem sofrer várias punições,
entre as quais ter os pés e as mãos amputados, ou
a pena de morte
(Época)
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