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14/07/2006

Escolas com ações comunitárias têm melhor desempenho na Prova Brasil em relação ao restante da capital

da Redação

O ensino da cidade de São Paulo ficou entre os sete piores do país na Prova Brasil, avaliação aplicada pelo MEC com os alunos de 4º e 8º séries de toda rede pública, divididos nas disciplinas de português e matemática. A capital paulista obteve médias inferiores a de cidades mais pobres como Teresina, Palmas, Rio Branco e Aracaju. Apesar do baixo desempenho, algumas escolas municipais se destacaram com notas acima do índice nacional.

Os alunos da 8º série da Escola Municipal Olavo Pezzotti, localizada no município de São Paulo, obtiveram êxito na disciplina de português. Os testes foram compostos de 350 pontos, desses tiraram a nota de 248,40, número maior que o da cidade de Campo Grande (veja no gráfico - cidade que liderou o ranking das melhores capitais do país) que é de 241,35. Semelhante quadro temos quando comparamos a prova de matemática: Olavo Pezzotti 259,35 ; Campo Grande 256,95.

As EMEF Olavo Pezzoti e EMEF Desembargador Amorin Lima são exemplos de um sistema educacional que deu certo. Ambas adotam práticas integradas com a comunidade, o resultado se reflete nos altos índices alcançados na Prova Brasil. Os estudantes da 8º série da Olavo Pezzotti chegaram a 248,40 em português e 259,35 em matemática. Ficando acima da média nacional, 222,63 e 237,46 respectivamente. Já as crianças da 4º série obtiveram 186,43 em português e 184,35 em matemática. Também superaram a nota nacional de 172,91 na primeira disciplina e 179,98 na segunda.

O mesmo acontece com a Amorin Lima. Os alunos da 4º série conseguiram 181,67 em português e 188,87 em matemática. Na 8º série ainda foi melhor, batendo a marca de 220,49 em língua portuguesa e 224,84 em matemática.

Usar os recursos disponíveis no entorno da escola e ousar novos métodos de ensino é a receita do sucesso dessas instituições. A parceria entre a unidade escolar com associações de bairro, ONGs, cinema, igrejas, centro culturais, universidades, fundações, postos de saúde, áreas de lazer, entre outras, faz com que os jovens recebam uma carga maior de cultura e ampliem seus conhecimentos. Ações realizadas em conjunto com os pais também é fundamental para uma boa relação de aprendizagem. Podemos constatar o sucesso da articulação entre comunidade e ensino na comparação que fizemos entre essas duas escolas e outras de mesmo perfil econômico (veja no gráfico), a partir dos dados levantados pela prova Brasil.

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