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prouni
23/12/2004
Câmara aprova o programa de bolsas no ensino superior

A Câmara dos Deputados aprovou no início da noite de ontem o Prouni (Programa Universidade para Todos), mantendo no texto as alterações feitas pelo Senado.

A aprovação ocorreu após um acordo entre os líderes do governo e da oposição na Câmara para acelerar a votação de mudanças feitas pelos senadores em textos de medidas provisórias. O programa vai agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com isso, instituições privadas com e sem fins lucrativos que aderiram ao Prouni deverão, a partir de 2006, destinar para bolsas, em cada curso, 8,5% da receita de mensalidades de "alunos regularmente pagantes". Cabe ao Ministério da Educação dizer quem é aluno regular pagante.

O valor resultante do cálculo poderá custear bolsas integrais ou parciais.

Para 2005, valem os termos de adesão já assinados entre as instituições e o MEC, repassando 10% das vagas em bolsas parciais e integrais. Em troca, as instituições têm isenção de 4 tributos federais, o que levará a União a deixar de arrecadar R$ 196 milhões ao ano.

Com a aprovação do texto, serão 112.416 bolsas destinadas em 2005 a alunos comrenda per capita familiar de até três salários mínimos, que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas ou com bolsas integrais em particulares, além de atender a portadores de deficiência e professores do ensino básico. Também há cota para negros e índios.

Esses estudantes estão sendo pré-selecionados por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

As inscrições para a segunda etapa de seleção podem ser feitas até o dia 31 pela internet (www.mec.gov.br/prouni).

Até o início da seleção, o MEC vinha divulgando que seriam 118 mil bolsas para 2005, mas, após um ajuste de dados, ficaram 112.416, sendo 72.016 integrais.No caso das filantrópicas, não houve alteração. Deverão destinar 10% de bolsas integrais ao Prouni e outros 10% em parciais ou programas de assistência social. Essas instituições têm isenção de tributos prevista na Constituição e, em troca, transformam 20% da receita em "gratuidade", que agora passa a ser bolsa.


As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

   
 
 
 

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