.
              
 
HOME | COLUNAS | SÓ SÃO PAULO | COMUNIDADE | CIDADÃO JORNALISTA | QUEM SOMOS
 
 

trocas de experiência
27/04/2005

Evento reúne ONGs sobre energia renovável

O programa Luz para Todos, do Ministério de Minas e Energia, tem se concentrado em estender a rede elétrica na zona rural. No entanto, há comunidades tão afastadas que levar a rede até elas ou não é possível ou não é financeiramente vantajoso. Nesses casos, a melhor forma de trabalhar é através das fontes de energia renováveis. E, nessa função, a experiência das organizações não-governamentais é essencial.


“A extensão da rede elétrica é algo que as concessionárias fazem facilmente. Não faziam antes, porque faltava interesse comercial para construir mais alguns quilômetros de linhas para levar energia a um grupo muito pequeno de pessoas.

Com o Luz Para Todos, o interesse nesse tipo de ação surgiu. Essa foi a primeira fase dos trabalhos”, explica Augusto Jucá, oficial de programa da unidade de Meio Ambiente e Energia do PNUD Brasil. “A segunda fase se concentra naquelas pessoas que estão longe demais até mesmo para a extensão da rede elétrica, como algumas na Amazônia, por exemplo. Levar a rede até elas não é economicamente interessante e muitas vezes é tecnologicamente impossível, por isso as fontes de energia alternativas são importantes. E, por isso, as concessionárias vão precisar das organizações não-governamentais”, afirma.

Frente a esse desafio, o PNUD e a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) vão organizar uma oficina entre ONGs na quinta-feira, 28 de abril. Durante todo o dia, na sala Sérgio Vieira de Melo, na sede do PNUD, membros das entidades vão discutir os desafios que enfrentaram e como fizeram para resolvê-los. Entre os participantes estarão representantes da RENOVE (Rede Nacional de Organizações para as Energias Renováveis), do IDER (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energia Renovável) e do Instituto Eco-Engenho.

“Não existe uma bala de prata que resolva os problemas de todas as comunidades do mesmo jeito e de uma vez só”, diz Jucá. “Essa troca de experiências pode facilitar o trabalho de todos”, ressalta.

Há ainda um outro aspecto que deve estar envolvido na discussão: o uso produtivo da energia. “A eletricidade numa comunidade não serve apenas para as pessoas ligarem uma TV e assistirem o Faustão. Não que isso não tenha sua importância também, mas não é só isso. A energia serve para a criança poder estudar à noite, para a mãe costurar, para a comunidade fazer irrigação e outros tipos de trabalho. A energia não é fim, é meio”, completa.


As informações são do PNUD Brasil.

   
 
 
 

NOTÍCIAS ANteriores
26/04/2005
Captação de recursos para ONGs depende de planejamento e dedicação
26/04/2005
FAO lança site de educação para zonas rurais
26/04/2005
CIEE lança programa para adolescentes aprendizes
26/04/2005
Faculdades devem ajudar aluno cotista, diz Tarso Genro
26/04/2005
Governo prepara bloqueio de aposentadoria irregular
22/04/2005
Seminário discutirá papel das ONGs no cenário político brasileiro
22/04/2005
Rede de companhia de dança com deficientes
20/04/2005
Gil quer apoio do BNDES a indústria criativa
20/04/2005
Andi analisa cobertura da imprensa sobre trabalho infantil