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cultura
20/04/2005

Gil quer apoio do BNDES a indústria criativa

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, quer que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ajude a promover o Centro Internacional das Indústrias Criativas (CIIC), cuja concepção foi lançada oficialmente na manhã desta terça-feira ( 19/04), em Salvador, durante fórum internacional sobre o assunto.

Durante a apresentação da chamada Declaração da Bahia, documento que fez um resumo das discussões dos primeiros dois dias do fórum, o ministro fez um apelo aos bancos regionais para que apóiem a criação do Centro e promovam um encontro sobre economia criativa. Ele citou, nesse sentido, o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o Banco Europeu, o Banco Árabe, o Banco Africano e o próprio BNDES.

A reunião dos agentes financiadores faz parte de uma agenda para incentivar debates sobre as indústrias criativas e o Centro da ONU. Em março, em Genebra, um encontro reuniu representantes de áreas da economia e do desenvolvimento de 18 países para discutir questões relativas à cultura. Gil pretende pôr o tema em pauta em junho, na Espanha, durante encontro de ministros da Cultura e Desenvolvimento.

Em outubro, em Nova York, acontece a primeira reunião de um grupo de trabalho criado nesta terça-feira para planejar a implantação do CIIC; o evento será coordenado pela Unidade Especial do PNUD para Cooperação Sul-Sul. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) também se ofereceu para sediar um encontro em seu escritório em Paris. As organizações integrantes deste comitê deverão ser definidas até o encerramento do fórum de Salvador, segundo o ministro.

As informações foram divulgadas durante a apresentação da Declaração da Bahia. “Os participantes registraram a oferta feita pelo governo brasileiro para sediar o Centro Internacional das Indústrias Criativas”, disse Edgar Teles Ribeiro, do Departamento de Cultura do Ministério das Relações Exteriores, enquanto lia a íntegra do documento.

Na ocasião – que foi precedida de uma belíssima apresentação da Didá, banda feminina de percussão, e de uma coreografia em homenagem aos índios –, o embaixador Rubens Ricupero, considerado por seus pares como o idealizador do projeto do CIIC, afirmou que, de forma geral, os governos ainda enxergam a cultura como algo supérfluo, não-prioritário. “É preciso entender que o desenvolvimento é um fenômeno cultural”, comentou.

Após o encerramento do painel, Gil destacou a importância do PNUD em todo o processo de concepção do CIIC. “Trata-se de um parceiro fundamental por ser um órgão das Nações Unidas, capaz de fazer articulação com outras entidades, como a Unesco e a OMPI (Organização Mundial de Propriedade Industrial)”.

Também integraram a mesa o representante do PNUD Brasil, Carlos Lopes; o secretário de planejamento da Bahia, Armando Avena (que desde já disponibilizou um imóvel no Pelourinho para sediar o CIIC); Edna dos Santos, da UNCTAD-Genebra; e Ari Damata, representante da Prefeitura de Salvador.

MARIANA GOÉS CARVALHO
do site PNUD Brasil

   
 
 
 

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