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Leia
repercussão da coluna: Brasil
de Deus
Prezado
Jornalista Gilberto Dimenstein,
Após ler o vosso artigo, na Folha de São
Paulo, cheguei à conclusão de que todos
estão sempre combatendo os efeitos ( remediando)
da "Bomba da Juventude" e não a causa
(prevenção).
Qual
é enfim a causa? A causa se dá desde a
origem, ou seja, na falta do planejamento familiar,
principalmente, nas camadas mais pobres e, consequentemente
mais desinformadas e descapitalizadas. Enfim, mais revoltados
com o Sistema e com a Sociedade.
Ora,
se as crianças já nascem indesejadas (quando
não morrem ou são atiradas em lixeiras),
logo serão o bode expiatório, para todos
os problemas de frustrações e de miséria
dos pais (quando eles existirem), sendo então
desrespeitadas, mal tratadas, agredidas, quando não,
molestadas sexualmente. Quantas destas crianças
fogem destes pais maldosos e, passam a vagar pelas cidades,
sem rumo, sem educação, sem amparo e sem
uma formação de um caráter humanitário
e bondoso.
Logicamente,
como qualquer ser humano, estas crianças procurarão
sobreviver na selva de pedra de alguma forma e, sempre
encontrarão o mundo maravilhoso do vício
e do dinheiro fácil das drogas, oferecidas, paternalmente,
pelo crime organizado.
Pois
bem, todo esforço é válido para
tentar evitar a "Bomba da Juventude" do presente,
mas somente com o planejamento familiar e assistência
a casais pobres, que se evitará a "Bomba
Atômica da Juventude" de um futuro próximo.
Para
isto a Igreja Católica deveria deixar o Ministério
da Saúde trabalhar em paz, para dar orientações
sexuais, fornecer métodos contraceptivos artificiais
e, tornar gratuito, nos SUS, as cirurgias de vasectomia
e ligamento de trompas, para casais que já tiverem
mais de 2 filhos e, cadastra-los, para oferecer trabalho,
cursos de capacitação compulsória,
para terem direito à renda mínima e bolsa
escola. De outra forma estaremos sempre secando gelo.
Ingomar Aschenbrenner
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