A China acaba
de reconhecer a dança como uma disciplina obrigatória
em suas escolas. De acordo com o Ministério da Educação
chinês, a partir do dia 1 de setembro os estudantes
terão uma aula diária de dança. Este
incentivo à dança faz parte de um projeto lançado
pelo governo para estimular a prática esportiva nos
colégios. Poderão ser ensinados sete tipos de
danças diferentes nas instituições, inclusive
a valsa.
Atualmente a dança não é reconhecida
como uma disciplina no currículo escolar brasileiro,
e quando é abordada ocorre através das aulas
de educação física ou artística.
Isso porque existe, no mundo, desentendimentos sobre a área
de conhecimento dessa arte. No entanto, apesar de não
ser identificada como uma matéria essencial, já
foi verificado que ela pode trazer diversos benefícios
ao aluno, até mesmo o desenvolvimento do senso de cidadania.
Entre as vantagens que a dança pode trazer pode-se
citar: o contato com outras culturas; desenvolvimento da consciência
corporal, do equilíbrio e das condições
físicas do corpo; aumento da auto-estima e do conhecimento
sobre si próprio; melhora na socialização;
utilização de raciocínio, memória,
imaginação e capacidade de concentração;
expressão de sentimentos, emoções, idéias
e vontades; redução do estresse, da ansiedade
e do sedentarismo; utilização das potencialidades
do indivíduo.
Mas, apesar do governo brasileiro não utilizar todo
o potencial da dança para o aprendizado do jovem, vêm
acontecendo cada vez mais iniciativas “particulares”
e de ONGs neste sentido. Um bom exemplo é o trabalho
realizado por Ivaldo
Bertazzo com jovens das periferias de São Paulo
e Rio de Janeiro, e a escola filial do Ballet Bolshoi (russo)
localizada em Joinville, Santa Catarina.
Fernando Ramon Machado de
Andrade, aluno do 2º ano do ensino médio, do Colégio
Bandeirantes - ram_0_n@hotmail.com
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