REFLEXÃO

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RADAR DO MUNDO
10/07/2007

China inclui dança no currículo escolar

  Fernando Ramon

A China acaba de reconhecer a dança como uma disciplina obrigatória em suas escolas. De acordo com o Ministério da Educação chinês, a partir do dia 1 de setembro os estudantes terão uma aula diária de dança. Este incentivo à dança faz parte de um projeto lançado pelo governo para estimular a prática esportiva nos colégios. Poderão ser ensinados sete tipos de danças diferentes nas instituições, inclusive a valsa.

Atualmente a dança não é reconhecida como uma disciplina no currículo escolar brasileiro, e quando é abordada ocorre através das aulas de educação física ou artística. Isso porque existe, no mundo, desentendimentos sobre a área de conhecimento dessa arte. No entanto, apesar de não ser identificada como uma matéria essencial, já foi verificado que ela pode trazer diversos benefícios ao aluno, até mesmo o desenvolvimento do senso de cidadania.

Entre as vantagens que a dança pode trazer pode-se citar: o contato com outras culturas; desenvolvimento da consciência corporal, do equilíbrio e das condições físicas do corpo; aumento da auto-estima e do conhecimento sobre si próprio; melhora na socialização; utilização de raciocínio, memória, imaginação e capacidade de concentração; expressão de sentimentos, emoções, idéias e vontades; redução do estresse, da ansiedade e do sedentarismo; utilização das potencialidades do indivíduo.

Mas, apesar do governo brasileiro não utilizar todo o potencial da dança para o aprendizado do jovem, vêm acontecendo cada vez mais iniciativas “particulares” e de ONGs neste sentido. Um bom exemplo é o trabalho realizado por Ivaldo Bertazzo com jovens das periferias de São Paulo e Rio de Janeiro, e a escola filial do Ballet Bolshoi (russo) localizada em Joinville, Santa Catarina.
Fernando Ramon Machado de Andrade, aluno do 2º ano do ensino médio, do Colégio Bandeirantes - ram_0_n@hotmail.com

   
Apresentação

O Radar do Mundo é produzido pelo projeto Idade Mídia do ensino médio do Colégio Bandeirantes, de São Paulo, desenvolvido pelos jornalistas Alexandre Sayad e Gilberto Dimenstein, que mistura o mundo da educação ao da comunicação (a chamada educomunicação). Em uma sociedade em que a informação está presente na vida dos jovens durante o todo o tempo, a educação tem a necessidade de acompanhar essas novas demandas.

 
 
 

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