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11/03/2004
Governo estadual procura iniciativa privada para implantar o metropass

O Governo estadual inicia, ainda este mês, o processo de concessão para que a iniciativa privada implante o metropass, cartão inteligente que irá substituir os bilhetes em papelão do Metrô e dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Esse é o principal motivo, segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, pelo qual o Governo estadual não vai desembolsar dinheiro para colocar catracas eletrônicas nas estações do Metrô e da CPTM que aceitem o bilhete único — o cartão inteligente da Prefeitura. A medida possibilitaria à população usar um só cartão em todo o transporte público da cidade. O custo da integração é de R$ 12 milhões.

“O que eu não posso é gastar R$ 12 milhões agora para fazer algo (a integração do bilhete único) que eu vou fazer sem gastar (o metropass)”, afirmou, referindo-se à concessão para a implantação do cartão.

O secretário garante que o cartão do Metrô será feito com tecnologia compatível com o da Prefeitura, ou seja, com possibilidade para integrar todo o sistema de transporte da cidade. O problema é que o metropass só estará totalmente implantado em 2006 ou 2007.

Segundo Fernandes, o Metrô e a CPTM gastam 8% de sua receita com o sistema de arrecadação, ou seja, com o custo das bilheterias, bilheteiros etc. Ganhará a concorrência a empresa ou o consórcio que apresentar proposta de remuneração menor que 6% ou 7% da arrecadação. O valor ainda não foi definido pelo Governo.

A empresa vencedora ficará responsável pela implantação do metropass. E a concessão duraria mais de 10 anos. Nos próximos 15 dias será publicado decreto do governador Geraldo Alckmin autorizando a concessão. Fernandes acredita que, até o final do julho, será possível conhecer o vencedor.

O secretário afirma que, na Prefeitura, são os empresários de ônibus quem estão comprando as catracas eletrônicas e, por isso, não há licitação. “O Governo não poderia comprá-las sem fazer licitação.” Diz também que a integração do bilhete único nos trens do Metrô e da CPTM não está descartada. “Há uma vontade de evoluir para um sistema integrado. Mas é difícil, muito difícil”.


 


REGINA TERRAZ
do jornal Diário de S.Paulo


 
 
 

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