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Dia 28.04.00 às 19h00
 

 

90% dos trabalhadores do mundo não pensam em aposentadoria

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) anunciou nesta sexta-feira que 90% da força de trabalho do mundo não tem planos de aposentadoria. No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica, em pesquisa divulgada hoje, que, dos trabalhadores com 10 anos de idade ou mais, 56% não contribui para a previdência social.

O risco apontado pela OIT é de que estes trabalhadores se tornem pobres ao atingirem a terceira idade ou se tornarem inválidos, principalmente nos países menos desenvolvidos.

Uma das principais bandeiras do Ministério da Previdência é o Programa de Estabilidade Social, uma campanha que pretende informar os brasileiros dos problemas que podem enfrentar no futuro se não começarem a pensar na aposentadoria desde já.

Dados do IBGE mostram que o Brasil já tem uma das maiores populações idosas do mundo, apesar do processo de envelhecimento populacional relativamente recente.

(Cristina Mori)

Excesso de trabalho faz japoneses morrerem

A recessão econômica do Japão está fazendo com que o país bata recordes de suicídios, especialmente entre executivos de meia-idade. A expectativa é que o índice de 1999 supere a marca registrada no ano anterior, de 31.755 mortes.

O estigma sobre o desemprego faz com que os patrões, pressionados pela falta de lucros, tornem a vida do trabalhador indesejado um inferno, de modo a estimular que eles mesmos se demitam. O problema é que muitas pessoas levam isso a sério e se suicidam, ao invés de simplesmente sair do emprego.

Mas os japoneses não estão se matando por causa da perspectiva de desemprego, e sim por trabalharem demais. A tradicional cultura do excesso de trabalho faz com que pelo menos 10 mil pessoas morram por ano, entre mortes naturais e suicídios. Um caso recente foi o do primeiro-ministro Keizo Obuchi, que morreu no começo de abril.

(Natasha Madov)

94,7% dos jovens brasileiros estão na escola, diz IBGE

A Síntese de Indicadores Sociais de 99 divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que há cada vez menos jovens brasileiros fora da escola. De acordo com a pesquisa, 94,7% das crianças de 7 a 14 anos estão matriculadas, e o índice de adolescentes de 15 a 17 anos freqüentando a escola nos últimos sete anos aumentou 28,1%.

Esse aumento, segundo o IBGE, se deve provavelmente a uma maior oferta de cursos noturnos de educação juvenil e à exigência do mercado de trabalho por profissionais mais qualificados. Em 1992, a taxa era de 59,7% e, em 98, havia subido para 76,5%.

Segundo José Marques Camargo, professor de economia da PUC-RJ e sócio da consultoria Tendências, o aumento da escolaridade entre os jovens pode levar à diminuição do desemprego. "Mais jovens estudando significa que haverá uma menor oferta de mão-de-obra dessa faixa etária no mercado", explica. "E, como conseqüência, teremos também uma melhoria da qualificação da força de trabalho no país", conclui.

(Miguel Vieliczko)

 

 
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