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GÊNIOS
Com suas restrições aos profissionais em boa parte de sua história, a Olimpíada não abrigou alguns dos maiores gênios de vários esportes. O caso mais emblemático aconteceu com um brasileiro. Maior jogador de futebol de toda a história, Pelé nunca participou de uma Olimpíada. Outro exemplo famoso é do pivô norte-americano Wilt Chamberlain, que nunca disputou uma edição do torneio de basquete dos Jogos. Mais recentemente, o ex-campeão dos pesos-pesados do boxe Mike Tyson também não conseguiu disputar uma Olimpíada pela equipe dos EUA.

GOLFE
Modalidade altamente aristocrática, entrou nos Jogos graças a um conchavo entre americanos, franceses e ingleses. Teve sua estréia em Paris-1900. Já mostrou desgaste em St. Louis-1904, quando reuniu 74 competidores americanos e apenas um estrangeiro: o canadense George Lyon, que ironicamente ganhou a medalha de ouro. Pegou mal. Esporte escalado para Londres-1908, foi cancelado às vésperas da competição, quando tinha 52 inscritos. Eram 51 britânicos e... o canadense Lyon, ouro em St. Louis-1904. Os britânicos se desentenderam com os organizadores por causa das regras, e a medalha de ouro foi então oferecida a Lyon, que faturaria sem jogar. Ele recusou. E o golfe, desmoralizado, saiu dos Jogos. Hoje, o esporte, mesmo estando entre os mais populares do mundo, principalmente devido ao sucesso do norte-americano Tiger Woods, não é cotado para voltar ao programa olímpico.

GOL OLÍMPICO
Apesar do nome, o primeiro gol olímpico não foi feito em uma Olimpíada. O termo gol olímpico, usado para designar quando um gol é marcado diretamente da cobrança de escanteio, surgiu em outubro de 1924, em um jogo disputado entre Argentina e Uruguai. O Uruguai, campeão olímpico naquele ano, nos jogos de Paris, foi desafiado pela Argentina. Os argentinos venceram com um gol de escanteio marcado pelo ponta-esquerda Onzari. O gol, por provocação, acabou ficando conhecido como “olímpico”.

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