Música

Aprenda a transformar o computador em um aparelho de som e a montar uma estação de rádio individual para ouvir suas músicas favoritas usando apenas a Internet

Uma placa de som e um par de caixas acústicas são os ingredientes mínimos para quem quer transformar o micro em um aparelho de som.

Ainda há a possibilidade de pegar músicas direto da Internet. É possível escolher apenas as favoritas para formar uma coleção, sem precisar comprar um CD por causa de uma única música.

Hoje, as melhores ferramentas para quem quer pegar músicas da rede são os programas para intercâmbio de arquivos sonoros. Eles permitem que milhões de usuários compartilhem o conteúdo de seus discos rígidos.

O mais conhecido deles, o “Napster” (www.napster.com), que ainda não cobrava taxas para ser usado até o fechamento deste caderno, conta com cerca de 30 milhões de usuários. Por isso, é mais fácil encontrar faixas de álbuns raros nele do que nas lojas de discos antigos.

Mas o “Napster”, apesar de ser o programa mais eficaz para esse tipo de intercâmbio, não é o único capaz de fazer isso.

O “Gnutella” (www.gnutella.wego.com), por exemplo, também faz esse serviço, porém com mais lentidão e uma variedade menor de músicas. A diferença é que esse programa não pode ser utilizado de maneira comercial, já que não tem um dono. Ele sequer usa uma central com servidores para direcionar o tráfego de arquivos, como o “Napster”. Ou seja, cada micro que tem o “Gnutella” instalado funciona como um servidor. Mas isso também faz com que ele não seja rápido.

Há outros programas mais velozes, já que funcionam como o “Napster”, com servidores centrais. É o caso do “Scour” (www.scour.com), do “Satellite” (www.audiogalaxy.com) e do “iMesh” (www.imesh.com). Mas, ao contrário do “Napster”, eles não contam com uma grande variedade de músicas, pois não têm tantos usuários.
Na página seguinte, você encontra instruções de como baixar músicas com esses programas e sobre como ouvi-las.


Rádios on line
Outra alternativa para ouvir música no micro são as rádios da Internet. Há dois tipos: as que transmitem via rede, ao vivo, a mesma programação que suas versões convencionais colocam no ar e as que funcionam com um “jukebox”.

Nas do último tipo, o internauta escolhe o que quer ouvir. Dependendo da rádio, pode haver centenas de canais, divididos por estilo de música e por artista. No Brasil, esse é o caso das estações Usina do Som (www.usinadosom.com) e Rádio UOL (www.uol.com.br/radiouol), por exemplo.

Uma boa ferramenta para encontrar rádios que têm programação via Internet são os softwares específicos para a transmissão de áudio e vídeo, como o “Real Player” e o “Windows Media Player (leia mais sobre eles na página 32). Ligados à rede, eles dão acesso instantâneo a milhares de estações, entre nacionais e estrangeiras.

Outro atalho para encontrar rádios on line de qualquer lugar do planeta é a página de estações de rádio do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Ela fica em http://wmbr.mit.edu/stations e vem com links para milhares de estações que transmitem sua programação pela rede. Lá você seleciona um país e o site mostra quais rádios achou. Só entre as estações brasileiras, ele encontra algumas dezenas.

Só que nem todas as rádios que transmitem pela rede têm programação ao vivo; algumas oferecem apenas gravações.

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