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Chapada Diamantina - Outras atrações

Eduardo Asta/Folha Imagem
No pôr-do-sol, turistas fazem passeio de canoa em Marimbus

da Folha Online

Marimbus

O passeio de canoa por Marimbus, região alagadiça da Chapada Diamantina, é pura contemplação. Quando o sol se põe, bandos de garças, jaçanãs, socós e martins-pescadores tomam conta do céu. No rio, com sorte vêem-se jacarés, capivaras e sucuris escondidas junto de tucunarés, bagres e traíras sob as plantas aquáticas do minipantanal.

Formado por várias lagoas assoreadas e interligadas pelo rio São Antônio, um dos afluentes do Paraguaçu, o Marimbus tem em média 2 metros de profundidade --na cheia chega a atingir 8 metros. No meio do trajeto as canoas param em um ponto raso onde os visitantes podem nadar.

A melhor época para conhecer a região é no outono. No final da tarde o assédio dos insetos é grande e, por isso, repelente é um item indispensável. Os passeios de canoa devem ser agendados previamente (tel. 0/xx/75/ 335-2210).

Pai Inácio

Ir à Chapada Diamantina e não conhecer o Pai Inácio é um contra-senso. É do topo desse morro com 1.120 metros de altitude e 250 metros de altura que se tem a visão mais completa e bonita da Chapada --entre elas, a da serra do Sincorá.

Sua flora, composta por bromélias, orquídeas, cactos e musgos, encontra os lugares mais improváveis para se desenvolver, como as fissuras das rochas.

Localizado no município de Palmeiras, o morro do Pai Inácio fica ao lado da BR-242. Se a intenção é poupar as pernas de longas caminhadas, a melhor opção é seguir de carro por um acesso asfaltado até uma torre de telefonia. De lá, segue-se a pé por um trilha bem marcada por mais 20 minutos.

Outra opção, interessante para quem gosta de andar e explorar belas paisagens, é uma trilha aberta por garimpeiros que liga Lençóis ao morro do Pai Inácio. A travessia tem 18 km, cerca de seis horas, e passa pela serras dos Lençóis e Mucugezinho.

O nome do morro, diz a lenda, refere-se a um feito heróico de Pai Inácio, escravo que namorava às escondidas com a filha do coronel Horácio de Matos. Perseguido pelos capangas do coronel, Pai Inácio teria subido o morro e, sem ter para onde fugir, pulado com um guarda-chuvas aberto. Segundo a tradição popular, o escravo conseguiu sobreviver e escapar pelo vale.

Morro do Calumbi (Camelo)

Um dos pontos mais altos da Chapada, o morro do Calumbi dá margem à dupla interpretação. Visto da BR-242, em direção a Seabra, o morro lembra a imagem de um camelo. Do topo do Pai Inácio, o morro parece a face e o busto de uma mulher deitada olhando para o lado oposto de quem a observa. Há quem diga que é preciso ter imaginação fértil para enxergar tais imagens!

Poço e cachoeira do Diabo

“Por que a cachoeira do Diabo tem esse nome?” é a pergunta mais frequente de quem a visita. Ninguém entende o motivo de um lugar tão bonito ter sido batizado assim.

Segundo os guias da região, há muitos anos havia uma superstição em torno da cachoeira. Dizem que quem caía na garganta da cachoeira só aparecia no poço no dia seguinte. Por isso, o local começou a ser considerado maldito e ganhou esse nome.

O fato de os corpos desaparecerem, de acordo com os guias, deve-se à alta concentração de ferro da água do poço, responsável também pela coloração escura da água.

A profundidade do poço varia de 2 metros a 4 metros --onde a cachoeira cai chega a 5 metros. O local é ideal para mergulhar e nadar. Logo abaixo do poço há uma pedra com 22 metros de altura onde pratica-se rapel.

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Consulte também:

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