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Acelerar

DA EQUIPE DE TRAINEES

Acrobático e impressionante para o público, o dirt jump, uma das mais novas modalidades de bicicross, consegue reunir em pequenas pistas saltos elevados e manobras de tirar o fôlego de praticantes e espectadores. “O dirt é um dos maiores destaques no X Games” (pronuncia-se “éx-guêimes”), diz Márcio Arouca, 28, referindo-se à competição promovida pelo canal de televisão paga ESPN, que engloba diversos esportes radicais. Para Arouca, conhecido como Sapão, “o pessoal se impressiona muito com os vôos, até mesmo os próprios atletas se impressionam com seus concorrentes”. Com rampas de dois metros de altura em média, a infra-estrutura do dirt jump é composta de um ou mais pares de rampas de terra separadas por intervalos de cerca de três metros. Esses pares são enfileirados de modo que a “saída” de um dos saltos (pouso na segunda rampa do par) seja aproveitada para fornecer velocidade suficiente para o próximo salto. Como não é fácil encontrar um terreno (normalmente baldio) propício para rampas de terra, são usadas rampas de madeira. No entanto, Sapão diz que, por causa do tamanho reduzido, os “dirteiros mesmo, que são da terra”, preferem andar em rampas escavadas. A inclinação do arco e o tamanho da rampa influenciam a altura dos saltos, que chegam à casa dos cinco metros. Sapão, que pratica vertical, street e dirt há dez anos, diz que a busca pela emoção no esporte é um fator que favorece a prática do dirt jump. (VVV)

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