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Dose tripla


Neubauer, Lotufo e Lewis sofreram acidentes graves voando de parapente e, mesmo assim, não pararam de praticar esportes radicais

Inaihá Castro/Divulgação
Lewis durante vôo de parapente com "airbag"

Ir além. Superar limites. Quebrar barreiras. Mesmo que implique risco, às vezes em demasia, eles acham que compensa. Arthur Lewis, Lois Neubauer e Ranimiro Lotufo têm coisas em comum. A principal: sofreram acidentes graves praticando um esporte radical e, apesar das sequelas, continuam em ação. Os três adoram voar.

Segundo a Federação Paulista de Vôo Livre, em um ano foram cinco acidentes fatais no parapente. Há também os não-fatais, como os que, em 95 e 96, deixaram Lewis mancando, Neubauer paraplégico e Lotufo amputado.

Eles sabiam o que poderia acontecer, assumiram o risco e sofreram as consequências. Contudo, não se acalmaram. Continuam voando de parapente tipo cross-country _o mais perigoso, pois nunca se sabe o local do pouso_ e se iniciaram em outras modalidades. Todos procuram racionalizar o risco.

Neubauer e Lotufo afirmam que São Paulo é mais perigosa do que qualquer esporte. Lewis, que tem “poder pessoal” para enfrentar o perigo, alega já ter sido viciado em adrenalina. Diz não ser mais, porém os três continuam atrás do risco. (DA EQUIPE DE TRAINEES)

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