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RISCO


O quinto elemento

Subir, descer, acelerar e deslizar são a base dos esportes radicais desde antes de o capitão Cook descobrir o surfe no Havaí; o quinto elemento seria o risco, que, segundo adeptos e estudiosos, não é tão alto assim

DA EQUIPE DE TRAINEES

Sabiá/Divulgação
Pára-quedistas voando em formação sobre Campinas com macacões de wing suit

Praticantes de esportes radicais afirmam que, se forem seguidas as normas, não há possibilidade de algo sair errado. Isso não parece razoável para quem vê um indivíduo dependurar-se a 5.000 m de altitude, lançar-se de um avião com uma roupa imitando esquilos voadores, dar saltos mortais com uma bicicleta ou deslizar corredeira abaixo sobre uma pequena prancha.
Especialistas em medicina esportiva do Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da Universidade Paulista já concordam que talvez esses esportes não sejam tão arriscados assim. Afirmam que há mais segurança com a melhora de equipamentos e do nível técnico dos adeptos. Eles dizem que os acidentes ocorrem em sua maioria por erro humano.
Ainda assim, estatísticas reunidas por atletas sugerem que, nos EUA, falhas no equipamento causaram 33% das mortes em pára-quedismo nos últimos anos. As companhias de seguro no Brasil não cobrem “ato perigoso sem necessidade justificada”.
O corretor e pára-quedista Paulo Kalassa, da Kalassa Seguros, é o único a oferecer apólices no Brasil para quem salta de avião.
Mesmo assim, tem de atuar com o banco francês CCF (Crédit Commercial de France).

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