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DA EQUIPE DE TRAINEES

O desafio do montanhismo hoje não é chegar ao topo, mas fazê-lo do modo mais complicado. É o que diz sir Edmund Hillary, 80, o neozelandês que foi o primeiro homem a atingir o cume do Everest, referindo-se ao fato de que os maiores picos já foram vencidos. O limite a superar não é mais o da natureza, é humano. Além da perda de ineditismo das grandes escaladas, houve uma melhora nos equipamentos. A escalada artificial, por exemplo, é uma das facetas do esporte que surgiram com o desenvolvimento dos equipamentos. Ela permite ao montanhista escalar paredões a 90 graus ou mais, os chamados “paredões negativos”. A busca pelo novo e a melhora nas condições de segurança levam a um paradoxo. O montanhista Thomaz Brandolin, 40, diz que o atleta agora quer “diminuir suas chances de sucesso”. “Não importa o que se faz e sim o modo como se faz” diz ele, traduzindo o sentimento dos alpinistas. Hoje, não interessa chegar ao topo do Everest, mas chegar lá mais rápido, sem oxigênio ou por uma rota nunca antes tentada. No Brasil, as dificuldades são ainda maiores. Segundo Brandolin, há problemas para conseguir patrocinadores. Além disso, não há uma associação brasileira de montanhismo. A vantagem de ser brasileiro seria decorrência das próprias dificuldades: “Sempre que você faz alguma coisa, você é o primeiro (brasileiro).” (VAT)


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