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DA EQUIPE DE TRAINEES

Há apenas um ano no Brasil, o wing suit (tipo de macacão de pára-quedismo desenvolvido com asas laterais e entre as pernas) transforma a queda em vôo. Além disso, sem modificar a altura do salto, o tempo de permanência no ar pode ser praticamente duplicado. Ele foi criado pelo francês Patrick de Gayardon, que morreu por um erro humano durante teste com um wing suit em abril de 1998. Depois de um período de desconfiança com o esporte, alguns praticantes voltaram a usar e a aprimorar o macacão com asas. No Brasil, o wing suit apareceu no ano seguinte ao da morte de seu criador. Alex von Gerichten, o Alemão, conseguiu um par de macacões de modelo um pouco diferente do usado por Gayardon e convidou Luiz Henrique Santos, 29, cinegrafista e pára-quedista profissional, mais conhecido como Sabiá, para participar do salto inicial. “O grande perigo do wing suit é a abertura do pára-quedas”, afirmou Sabiá. “Levei um grande tranco logo no primeiro salto.” O deslocamento horizontal pode atingir a casa dos 140 km/h, segundo Márcia Farkouh, 37, instrutora de pára-quedismo e principal nome feminino do wing suit no Brasil. Essa velocidade modifica o turbilhão de ar gerado na queda e pode dificultar a abertura do pára-quedas. Sabiá diz que não vê o risco no wing suit. “Estou preocupado mais com a curtição.” (VVV)

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