A COP28, conferência das Nações Unidas sobre o clima, chega ao fim nesta terça-feira (12) com a expectativa sobre o teor do documento final —em especial no que diz respeito aos combustíveis fósseis. No ano passado, o texto citou pela primeira vez os direitos das crianças, e nesta edição elas buscaram aumentar sua participação.
Em Dubai, elas chegaram a participar de um ato para lembrar que são a geração que mais sentirá os efeitos do aquecimento do planeta. Relatório de agências das Nações Unidas lançado antes da conferência chamou a atenção para o fato de efeitos de eventos extremos na saúde materno-infantil estarem sendo negligenciados e subnotificados.
Segundo o Unicef, 1 bilhão de crianças vivem em risco climático extremamente elevado no mundo; só no Brasil, são 40 milhões expostas a mais de um fator do tipo. Por fazerem mais atividades em ambientes externos e terem o organismo ainda em formação, as crianças são mais vulneráveis a esses cenários —que também mexem com os direitos, a saúde emocional e o desempenho escolar delas.
Nesta terça, o Café da Manhã discute os efeitos das mudanças climáticas nas crianças. JP Amaral, gerente da área de Natureza do Instituto Alana, que atua na proteção de direitos das crianças, analisa como as demandas delas estão sendo levadas em conta.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon. A produção é de Carolina Moraes e Victor Lacombe e a edição de som, de Thomé Granemann.
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