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16/04/2012 - 20h29

Alemanha prega nova agência da ONU para meio ambiente

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DENISE MENCHEN
DE SÃO PAULO

O embaixador da Alemanha no Brasil defendeu nesta segunda-feira que a Rio+20 resulte na criação de uma agência da ONU para o meio ambiente.

A criação da nova estrutura é um dos resultados concretos que a Alemanha espera da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que será realizada no Rio em junho. A posição é compartilhada pelos demais países da União Europeia.

A chanceler (primeira-ministra) alemã Angela Merkel ainda não decidiu se participará do evento, segundo Grolig.

"A Alemanha espera por resultados substanciais. Não temos mais tempo para falar sobre desenvolvimento sustentável se não for hoje", disse ele..

O tema ambiental é tratado dentro do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), que, porém, não tem o mesmo status de uma agência especializada -- o programa conta com recursos provenientes de doações voluntárias e seu conselho tem apenas 58 países-membros.

"Quando algo ganha importância, temos que criar uma estrutura relevante. O comércio é importante, e temos a OMC [Organização Mundial do Comércio]; o trabalho é importante, e temos a OIT [Organização Internacional do Trabalho]; a cultura é importante, e temos a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura]", disse Grolig.

A proposta, porém, enfrenta resistência de outros países, como os Estados Unidos. Já o Brasil prefere criar um conselho de desenvolvimento sustentável e apenas fortalecer o Pnuma, sem criar uma agência especializada para tratar de meio ambiente.

Ele ressaltou que a União Europeia também é favorável à criação de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (um conjunto de metas a serem cumpridas por todos os países nas áreas econômica, social e ambiental) e à transição para a chamada economia verde, com mais eficiência energética e uso de fontes renováveis de energia.

Para o embaixador, porém, um dos principais obstáculos ao sucesso da Rio+20 é que o nível de consciência de que "não há tempo a desperdiçar" não é o mesmo entre os diferentes países.

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