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20/06/2012 - 19h34

Na Rio+20, líderes enfatizam questões ambientais não citadas no texto final

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EDUARDO GERAQUE
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Os discursos oficiais dos líderes nacionais, que começaram nesta quarta-feira (20) no Riocentro, mostram que o mundo real parece ficar esquecido durante as negociações.

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Enquanto o documento final da Rio+20 caminha para ser algo sem inovações em relação aos últimos 20 anos, problemas ambientais reais vão continuar ameaçando muitas nações pobres e pequenas do planeta.

O vice-presidente do Sudão, Al Haj Adam Yousuf, lembrou que o conflito em Darfur, no oeste do país, tem suas bases na seca e na desertificação. Estimativas dão conta que 400 mil pessoas morreram na região.

Já o presidente das Maldivas, Mohamed Waheed, lembrou que as mudanças climáticas globais são a maior ameaça à existência de seu país. Das quase 200 ilhas habitadas do arquipélago, metade está sofrendo sérios problemas de erosão.

Alguns poucos países ricos, entretanto, também saíram da retórica.

Os sul-coreanos afirmam que já gastam 2% de seu PIB em ações de economia verde. E que desde 2008 existe um pacto para que se reduzam as emissões de carbono -- além de incríveis 1.800 quilômetros de ciclovia, que praticamente atravessam todo o país".

A China anunciou que vai criar um fundo de US$ 6 bilhões para transferir tecnologias que protejam o ambiente aos países pobres.

No discurso, todos são unânimes: "o desenvolvimento sustentável é a única opção que temos".

 

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