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Para ex-presidente da Costa Rica, negociadores da Rio+20 são "no-goal-tiators"
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DENISE MENCHEN
DO RIO
O ex-presidente da Costa Rica Jose Maria Figueres, hoje à frente da ONG Carbon War Room, culpou nesta sexta-feira (22) os negociadores dos países pela falta de avanços mais significativos na Rio+20.
"Eles estão negociando desde sempre. Hoje desenvolvimento sustentável, amanhã mudança climática, depois de amanhã biodiversidade", disse. "Estão desconectados da realidade. Não são mais negociadores, são no-goal-tiators", afirmou, num jogo de palavras (negociador em inglês é "negotiator", e "no goal" significa sem objetivos).
Para ele, é necessário substituir esses diplomatas para possibilitar um acordo que de fato garanta o desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas.
"Coloquem negociadores com menos de 45 anos e com pelo menos 50% sendo mulheres, preferencialmente com filhos, e vamos ter um acordo em um ano", disse Figueres em entrevista à imprensa na tarde desta sexta, na qual anunciou dois acordos firmados pela Carbon War Room durante a Rio+20 -- um deles prevê zerar o consumo de combustíveis fósseis em Aruba até 2020, e o outro, a destinação de US$ 1 bilhão para o financiamento de construções sustentáveis.
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