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04/12/2012 - 17h43

Reino Unido anuncia financiamento voltado a ajuda climática

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GIULIANA MIRANDA
ENVIADA ESPECIAL A DOHA (QATAR)

A COP-18, conferência do clima da ONU que acontece até sexta, no Qatar, teve finalmente um anúncio concreto em relação a financiamento, um dos temas mais sensíveis da reunião. O Reino Unido anunciou que pretende pagar 1,8 bilhões de libras --pouco mais de 6 bilhões de reais-- voltado a ajuda climática a países em desenvolvimento entre o ano que vem e 2015.

Com o anúncio, feito hoje na conferência pelo secretário de Energia Ed Davey, os britânicos se tornam os primeiros do G7 a oferecesse tipo de apoio na conferência de Doha.

A expectativa é que outros membros da União Europeia sigam o mesmo caminho. Na semana passada, o negociador-chefe da Comissão Europeia, Artur Runge-Metzger, afirmou que países como Alemanha e Holanda devem dar detalhes de suas iniciativas de financiamento agora nesta reta final do encontro, que reúne quase 200 países.

Essas verbas servirão para ajudar os países em desenvolvimento a diminuírem suas emissões de gases-estufa e, também, a se adaptarem para ficar menos vulneráveis às consequências do aquecimento global.

As nações em desenvolvimento têm pressionado pelo desenvolvimento de um plano detalhado sobre a ajuda financeira prometida pelos países ricos na convenção do clima de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.

Na ocasião, ficou estabelecido que as nações desenvolvidas doariam, em um chamado fundo rápido, US$ 30 bilhões até 2015. Outros US$ 100 bilhões seriam liberados até 2020.

O problema é que, na ocasião, não foi feito um plano detalhado de como seria essa transferência. As nações em desenvolvimento pressionam por um documento que detalhe um financiamento progressivo, algo intermediário antes do fim do prazo até 2020, para não ficarem a ver navios até lá.

ONGs reunidas em Doha celebraram o anúncio da verba do Reino Unido, mas ressaltaram que outros países ricos precisam aderir.

 

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