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BP gastou US$ 6,1 bi com maré negra no golfo de México
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DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES
Atualizado às 10h14.
A BP já gastou US$ 6,1 bilhões para combater as consequências do vazamento de petróleo no golfo do México, informou nesta segunda-feira (9) a própria companhia.
O montante inclui os gastos para tentar conter o fluxo do vazamento, limpar o óleo derramado, perfurar um segundo poço e injetar cimento no primeiro, além das indenizações ao governo federal, aos Estados americanos afetados pela catástrofe e a pessoas e empresas prejudicadas, segundo um comunicado da BP.
Bevil Knapp/Efe-4.ago.2010 |
Fumaça se levanta sobre a superfície do mar no golfo do México, após queima de petróleo onde começou o vazamento |
A companhia britânica indicou ainda ter recebido mais de 145.000 pedidos de indenização. Segundo a BP, 103.900 pagamentos foram feitos, totalizando US$ 319 milhões.
A BP destacou que este é ainda um cálculo total provisório, já que o valor final é desconhecido.
SUCESSO
Os testes permitem concluir que a operação de selagem com cimento do poço danificado da plataforma Deepwater Horizon teve êxito, informou neste domingo (8) a companhia britânica BP.
"Os testes de pressão que se seguiram às operações de selagem com cimento indicam que temos uma tampa de cimento operacional (...) que era o resultado que se esperava", disse o grupo em um comunicado publicado em seu site.
"Atualmente, não vaza petróleo no golfo" do México, completou a companhia.
A BP, exploradora da plataforma de petróleo naufragada, anunciou na quinta-feira o término das operações de selagem com cimento do poço.
O derramamento de petróleo começou depois da explosão em 20 de abril da plataforma Deepwater Horizon, que deixou 11 mortos, e até o fim de julho vazou 780 milhões de litros de petróleo nas águas do golfo do México, o que constitui a pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos.
PRÓXIMO PASSO
Engenheiros da BP preparam a partir desta segunda-feira (9) a fase final da escavação de um poço auxiliar para selar definitivamente o poço danificado no golfo do México.
Após comprovar a solidez da mistura de lodo e cimento, os engenheiros da BP preveem começar a fase final da escavação dos cerca de 30 metros de profundidade que faltam ao poço auxiliar.
A ideia é que, a partir desse poço auxiliar, os engenheiros possam injetar mais lodo e cimento pela parte inferior do depósito, em uma operação conhecida em inglês como "bottom kill" e que se espera sele totalmente o poço estragado.
A empresa não disse quando começará a parte final desta missão, mas acredita que será até o próximo fim de semana, quando se possa determinar se completou a conexão entre ambos os poços.
A BP disse que, em todo caso, o início da fase final dependerá da previsão do tempo, porque uma tempestade tropical causaria demoras nas operações de escavação do poço auxiliar.
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