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18/08/2010 - 20h11

Operação de Ibama e Polícia Federal prende grupo envolvido com tráfico de castanheira

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FILIPE MOTTA
DE SÃO PAULO

Uma operação conjunta entre Polícia Federal e Ibama resultou na prisão de três pessoas acusadas de envolvimento com a exploração e comércio ilegais de madeira.

Segundo os órgãos, o grupo trabalha com a extração de castanheiras na região de Marabá (PA), de onde eram transportadas clandestinamente para o Rio Grande do Sul. Uma pessoa, que também teve o mandado de prisão emitido, ainda está foragida.

Os nomes das empresas e dos envolvidos está sendo mantido sob sigilo pelo Ibama e pela PF.

Desde abril, foram apreendidos duas carretas com um total de 100 m3 de castanheira. O material era extraído por uma madeireira da região de Marabá (PA) e usado em uma fábrica de carrocerias de caminhão em Três Cachoeiras, região litorânea do Rio Grande do Sul.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo fazia o transporte da castanheira utilizando documentação falsa, declarando outro tipo de madeira. Os responsáveis devem ser multados em R$ 30 mil.

Segundo o Ibama, a operação de hoje, chamada de Acuti, é o desdobramento de outras 35 autuações que o órgão tem feito desde 2007 - Operação Jaguar.

Regis Fontana, responsável pela fiscalização no Rio Grande do Sul, diz que todas elas envolvem um mesmo grupo familiar que usa empresas de fachada no comércio clandestino da castanheira.

Até janeiro deste ano, o grupo já foi multado em R$ 931 mil. No entanto, essa é a primeira vez que foram realizadas prisões, já que anteriormente as operações não tinham participação da polícia.

Ainda de acordo com o Ibama, o grupo trabalha com cerca de 80 carretas e, além do Rio Grande do Sul, já teve apreensões em Petrolina (PB) e São José do Rio Preto (SP). A Polícia Federal investiga se a madeira também estaria sendo usada na fabricação de barcos.

Acuti, nome da operação de hoje, é a forma como a cotia, animal que espalha sementes da castanheira na floresta, é chamada na língua guarani.

 

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