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18/02/2011 - 14h21

UE crê em redução de 25% de CO2 europeu com economia de energia

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DA EFE

A Comissão Europeia acredita que a União Europeia possa reduzir em 2012 suas emissões de dióxido de carbono (CO2) em 25% só cumprindo seu objetivo de economia energética para esse ano (uma melhora na eficiência de 20% com relação a 1990), indicaram à agência de notícias Efe fontes comunitárias.

A ideia está no "Mapa de caminho para uma economia baixa em carbono em 2050", que a comissária europeia de Ação pelo Clima, Connie Hedegaard, apresentará em 8 de março e à qual teve acesso a Efe.

A nova estratégia prometia lançar luz sobre o dilema europeu entre manter para 2020 seu objetivo de corte de emissões de CO2 em 20% e elevá-lo até 30%, mas, longe de esclarecer os termos, desvia a atenção em direção à necessidade de fazer mais em matéria de eficiência energética.

O documento garante que a oferta da UE de chegar a 30% em sua redução de emissões, se outros países fizerem esforços similares, "segue na mesa".

O texto afirma que, para alcançar o outro grande compromisso comunitário em matéria de emissões (corte entre 80% e 95% para 2050), será necessário alcançar até 2030 uma redução de 40% com relação aos níveis de CO2 de 1990.

Por outro lado, só com o compromisso alcançado pela UE de 20% mais eficiência do ponto de vista energético até 2020, seria possível alcançar uma diminuição de 25% das emissões poluentes.

Evitar o desperdício energético e reduzir a dependência das importações --a UE compra do exterior 54% do gás e do petróleo que consome-- reportará benefícios no valor de entre 175 bilhões de euros a 320 bilhões de euros anuais nas próximas quatro décadas.

A UE prometeu em 2007 triplicar a meta de reduzir suas emissões em 20% (compromisso que em 2008 ampliou para 30% de forma condicional), alcançar que 20% da energia consumida provenha de fontes renováveis e adote as medidas necessárias para que a economia energética chegue até 20%, tudo até 2020.

Dos três objetivos, o de eficiência energética é o único que não é obrigatório e o que pode não ser cumprido, como reconheceu a cúpula dos líderes da UE em 4 de fevereiro.

Por isso, Hedegaard insiste na necessidade de seguir em frente, embora não reivindique diretamente a fixação da meta vinculativa, como quer o Parlamento Europeu e as organizações ambientalistas.

A bola está no telhado do comissário de Energia europeu, Günther Oettinger, reticente de contrair novas obrigações. O alemão deve apresentar seu plano energético para os próximos anos.

A rivalidade entre ambos os comissários já foi sentida em outras ocasiões, como foi o caso dos subsídios às minas de carvão deficitárias.

Hedegaard defendeu eliminar as ajudas em 2014, mas Oettinger pediu que se mantivessem até 2018 para contentar a Espanha e a chanceler alemã, Angela Merkel, com a qual compartilha nacionalidade, partido e interesses.

O colégio de comissários da UE respaldou autorizar as ajudas até 2018.

 

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