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08/04/2011 - 08h56

Países latinos se dividem na reunião da ONU em Bangcoc

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DA EFE

A América Latina está dividida na reunião sobre mudança climática que a ONU (Nações Unidas) realizam em Bangcoc, na Tailândia, onde aumenta a percepção de que não se obterá um compromisso para substituir o atual Protocolo de Kyoto.

"A divisão dos países latino-americanos nesta reunião reflete as diferenças ideológicas do continente em política internacional", avaliou à agência de notícias Efe o chefe da delegação peruana, Eduardo Durand.

Desde o início da semana, delegados de quase 200 países estão negociando em Bangcoc temas como a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa e a cooperação internacional para transferência de tecnologia.

"O único ponto em que concordamos é nossa vulnerabilidade diante do aquecimento global", afirma Durand, que se mostrou favorável a um esforço global para reduzir as emissões de gases-estufa.

Em sua opinião, Chile, Uruguai, Colômbia, Guatemala e Costa Rica formam um grupo de consenso sobre a estratégia nas negociações. Outros se agrupam em torno da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da América), formada por Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas.

A Alba, que se opõe politicamente aos Estados Unidos, considera uma "armadilha" a compra de bônus de emissões de dióxido de carbono (CO2) dos países industrializados às nações em vias de desenvolvimento.

"Não vamos permitir que os países desenvolvidos continuem disfarçando a realidade, aproveitando os mercados de carbono que compram dos pobres", indicou a chefe da delegação venezuelana e porta-voz da Alba na reunião de Bangcoc, Claudia Salerno. "Os países desenvolvidos são os responsáveis históricos do aquecimento global", acrescentou.

O Brasil tem peso próprio nas negociações da ONU e suas propostas influem em toda a região, enquanto a Argentina mantém posições que em algumas ocasiões se aproximam da ideologia da Alba.

 

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